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JC Logística

- Publicada em 05 de Fevereiro de 2016 às 18:56

Estudos para a 'Ferrogrão' custarão R$ 33,7 mi

Senador Blairo Maggi acredita na viabilidade econômica do projeto mesmo no atual cenário do País

Senador Blairo Maggi acredita na viabilidade econômica do projeto mesmo no atual cenário do País


PEDRO FRANÇA/AGÊNCIA SENADO/JC
O governo federal fixou, na semana passada, em R$ 33,791 milhões o valor a ser pago à Estação da Luz Participações (EDLP) pela elaboração de estudos técnicos que servirão de base para a concessão da "Ferrogrão", uma linha de 1.140 km que ligará Lucas do Rio Verde (MT) a Miritituba (PA) e que servirá para escoar a produção de soja e milho do centro do País para os portos do Norte, barateando o custo da exportação. O investimento é estimado pelo governo em R$ 9,9 bilhões.
O governo federal fixou, na semana passada, em R$ 33,791 milhões o valor a ser pago à Estação da Luz Participações (EDLP) pela elaboração de estudos técnicos que servirão de base para a concessão da "Ferrogrão", uma linha de 1.140 km que ligará Lucas do Rio Verde (MT) a Miritituba (PA) e que servirá para escoar a produção de soja e milho do centro do País para os portos do Norte, barateando o custo da exportação. O investimento é estimado pelo governo em R$ 9,9 bilhões.
A EDLP, que atua nesse projeto junto com outras quatro gigantes do agronegócio Bunge, Cargill, Maggi e Dreyfus , foi a única a estudar o trecho, embora outras potenciais interessadas estivessem autorizadas a fazer o mesmo, como parte do Procedimento de Manifestação de Interesse (PMI) aberto pelo governo. Os estudos serão utilizados pela União para modelar o leilão da linha, e caberá ao concessionário ressarcir a EDLP.
Entusiasta do projeto, o senador Blairo Maggi (PR-MT) disse que o empreendimento tem condições de sair do papel, mesmo num quadro de retração econômica.
"Ele tem viabilidade técnica e econômica interessantes", afirmou Maggi. "É uma carga, entre aspas, cativa na região, e isso dá aos investidores a certeza do retorno." O senador reconhece que o custo da linha é alto e diz que será necessário buscar parceiros no exterior para viabilizá-la. "Mas os argumentos do projeto são muito bons", reforçou.
Mesmo a possível concorrência com a BR-163, uma rodovia que faz o mesmo trajeto, não é vista como um problema. Maggi observou que essa concessão rodoviária durará 12 anos, justamente para ter suas condições revistas diante da eventual concorrência com a "Ferrogrão".
Para avançar com a concessão da ferrovia, porém, o governo ainda precisa tomar muitas decisões de peso, segundo especialistas. As principais dúvidas dizem respeito ao financiamento do projeto.
Uma proposta é que a "Ferrogrão" seja construída numa parceria entre setor público e setor privado, numa modalidade chamada de "compartilhamento de investimento". Nela, ganhará a concessão o empreendedor que bancar a maior parte do custo da construção, sendo o restante bancado pelo governo. Mas, no atual quadro de restrição fiscal, há dúvidas quanto a essa participação.
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