Nos últimos anos, sobretudo até 2014, o fortalecimento do mercado de trabalho fez com que os profissionais mais qualificados fossem disputados pelas empresas, que sofriam para conseguir preencher as vagas em aberto. Mesmo com a crise econômica, muitas companhias relutaram em dispensar os trabalhadores mais especializados, mas sucumbiram pela paralisia da atividade econômica e pela falta de perspectiva em relação ao futuro. Com margens reduzidas, elas começaram a abrir mão desses profissionais.
A piora no mercado de trabalho pode ser traduzida em uma estatística da Michael Page - especializada em recrutamento e seleção de profissionais. Atualmente, apenas 10% da demanda feita pelas empresas é para o preenchimento de novas vagas, enquanto 90% é destinada para substituição de trabalhadores. Antes da crise, a relação era de 40% e 60%, respectivamente. "As vagas que eram destinadas para empresas que estavam montando novas áreas de negócios diminuíram demais", afirma Henrique Bessa, diretor da Michael Page. "Havia muita oportunidade por causa das multinacionais que estavam vindo iniciar operação no Brasil."
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