O governo dos Estados Unidos anunciou, na segunda-feira, que vai pedir ao Congresso norte-americano a liberação de US$ 1,8 bilhão para um fundo de emergência destinado a combater o zika vírus. De acordo com o comunicado, os recursos serão empregados em ações como expansão dos programas de combate ao mosquito Aedes aegypti, vetor de zika, dengue e chikungunya; na pesquisa para o desenvolvimento de vacina; e no fornecimento de testes de diagnóstico.
A preocupação é com a associação entre a infecção por zika e o aumento de casos de microcefalia, e de outras deformações congênitas e complicações neurológicas, como a síndrome de Guillain-Barré. O Brasil é citado especificamente no detalhamento de um aporte de
US$ 41 milhões para o Departamento de Estado. Uma parte desse dinheiro, não informada, será destinada a programas do Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) no Brasil, com o objetivo de limitar a propagação do zika e atenuar seu impacto.
Nessa mesma rubrica está o apoio à Organização Mundial de Saúde (OMS) e a seu braço regional, a Organização Pan-Americana da Saúde (Opas), para minimizar a ameaça do zika nos países afetados. Isso seria feito por meio de controle, prevenção, coleta de dados e comunicação de risco, além de aumento da capacidade de diagnóstico com aquisição de equipamento e treinamento especializado.
Do US$ 1,8 bilhão pedido pelo governo do presidente Barack Obama, US$ 335 milhões seriam destinados à Agência Norte-americana para o Desenvolvimento Internacional, para serem empregados na América do Sul, na América Central e no Caribe.