Corrigir texto

Se você encontrou algum erro nesta notícia, por favor preencha o formulário abaixo e clique em enviar. Este formulário destina-se somente à comunicação de erros.

Internacional

- Publicada em 09 de Fevereiro de 2016 às 15:51

Estado Islâmico assume atentado que matou dez pessoas em Damasco

 Syrian security forces and policemen inspect the site of a suicide attack at a police officer's club in the Masaken Barzeh district of the capital Damascus on February 9, 2016.     The Syrian Observatory for Human Rights said about 20 people had also been wounded, adding that policemen were among the dead and injured.   / AFP / LOUAI BESHARA

Syrian security forces and policemen inspect the site of a suicide attack at a police officer's club in the Masaken Barzeh district of the capital Damascus on February 9, 2016. The Syrian Observatory for Human Rights said about 20 people had also been wounded, adding that policemen were among the dead and injured. / AFP / LOUAI BESHARA


LOUAI BESHARA/AFP/JC
O grupo Estado Islâmico (EI) reivindicou a autoria do ataque suicida com carro-bomba realizado ontem em Damasco, capital da Síria, que matou ao menos dez pessoas. A informação foi divulgada em diversas contas do Twitter associadas ao grupo. De acordo com o comunicado, o autor do atentado era conhecido como Abu Abdul-Rahman al-Shami.
O grupo Estado Islâmico (EI) reivindicou a autoria do ataque suicida com carro-bomba realizado ontem em Damasco, capital da Síria, que matou ao menos dez pessoas. A informação foi divulgada em diversas contas do Twitter associadas ao grupo. De acordo com o comunicado, o autor do atentado era conhecido como Abu Abdul-Rahman al-Shami.
O Observatório Sírio para os Direitos Humanos, organização oposicionista com base no Reino Unido, informou que entre os mortos estão oito policiais e que havia 20 feridos.
A ação suicida aconteceu próximo a um clube de policiais em Damasco. O carro-bomba explodiu em frente a uma feira no bairro de Masaken Barzeh, no Norte da capital síria, causando grandes estragos em carros e prédios no local. O atentado ocorre no momento em que a comunidade internacional pressiona ainda mais o regime de Bashar al-Assad e sua aliada Rússia pelas ações militares que têm levado milhares de civis a abandonarem suas casas no Norte do país.
Ontem, a Organização das Nações Unidas (ONU) alertou que 300 mil pessoas em Aleppo poderão ficar sem ajuda humanitária devido aos bombardeios sírios e russos contra opositores na região. Para fugir das ações militares, milhares de sírios têm fugido em direção à fronteira com a Turquia, que está fechada há cinco dias. Estima-se que 50 mil já estariam na região fronteiriça, enfrentando o rigoroso frio em acampamentos improvisados.
A Acnur (agência da ONU para refugiados) se uniu ao coro que pede que a Turquia abra sua fronteira para os refugiados que estão acampados no local. Pressionado, o governo turco insiste que a culpa pela tragédia humanitária é de Moscou. Ontem, o premiê Ahmet Davutoglu pediu que a comunidade internacional se manifestasse contra a Rússia por "bombardear impiedosamente alvos civis" na Síria. Segundo ele, 70 mil refugiados podem chegar à fronteira se a campanha militar da Síria e da Rússia contra a oposição continuar.
Em entrevista coletiva em Budapeste, o ministro das Relações Exteriores turco, Mevlut Cavusoglu, defendeu seu governo, dizendo que ele está deixando os refugiados passarem de maneira "controlada". Segundo o ministro, a Turquia teria permitido a entrada de 10 mil sírios nos últimos dias. O país já tem hoje cerca de 2,5 milhões de refugiados da Síria.
Na segunda-feira, após se reunir com Davutoglu em Ancara, a chanceler alemã, Angela Merkel, disse estar "horrorizada" com o sofrimento de civis que estão sendo obrigados a deixar Aleppo por causa de bombardeios apoiados pela Rússia. Merkel e Davutoglu anunciaram que os dois países acordaram em desenvolver uma "iniciativa diplomática conjunta" para parar os ataques contra a cidade.
 
Conteúdo Publicitário
Leia também
Comentários CORRIGIR TEXTO