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Política

- Publicada em 21 de Janeiro de 2016 às 18:53

Candidato do PMDB tem encontro com Berzoini

 OITIVA COM PEDRO JOSÉ BARUSCO FILHO, EX-GERENTE DA PETROBRAS E DELATOR DA OPERAÇÃO LAVA JATO, DA POLÍCIA FEDERAL. PRESIDENTE DA CPI, DEP. HUGO MOTTA (PMDB-PB)   DATA: 10/03/2015

OITIVA COM PEDRO JOSÉ BARUSCO FILHO, EX-GERENTE DA PETROBRAS E DELATOR DA OPERAÇÃO LAVA JATO, DA POLÍCIA FEDERAL. PRESIDENTE DA CPI, DEP. HUGO MOTTA (PMDB-PB) DATA: 10/03/2015


ZECA RIBEIRO/CÂMARA DOS DEPUTADOS/JC
Lançado na disputa pela liderança do PMDB como candidato do presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), o deputado Hugo Motta (PMDB-PB) começou sua peregrinação por votos junto aos ministros do governo Dilma Rousseff (PT). Nesta quinta-feira, Motta esteve com o ministro da Secretaria de Governo, Ricardo Berzoini, e tem encontro agendado com o ministro da Saúde, Marcelo Castro.
Lançado na disputa pela liderança do PMDB como candidato do presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), o deputado Hugo Motta (PMDB-PB) começou sua peregrinação por votos junto aos ministros do governo Dilma Rousseff (PT). Nesta quinta-feira, Motta esteve com o ministro da Secretaria de Governo, Ricardo Berzoini, e tem encontro agendado com o ministro da Saúde, Marcelo Castro.
No encontro com Berzoini, o deputado fez um esforço para se descolar de Cunha. Fez questão de pontuar que não é o candidato do presidente da Câmara e que, ainda que haja simpatia por sua candidatura, caso vença a eleição, terá uma atuação independente.
"O Eduardo não é candidato a líder. Quem vai conduzir a bancada sou eu", esclareceu Hugo Motta, segundo relatos.
Na conversa, Berzoini externou que o governo não pretende interferir na escolha do líder do PMDB e disse se tratar de um processo "legítimo" da bancada. O ministro disse, de acordo com relatos, que o governo respeitará a decisão da maioria e buscará o diálogo com o líder escolhido pela bancada para alinhar os posicionamentos.
Berzoini afirmou a Hugo Motta que a interferência do governo, no final do ano passado, para que o líder do PMDB, Leonardo Picciani (RJ), retomasse o posto depois de destituído por Leonardo Quintão (PMDB-MG) foi um caso pontual. O ministro justificou que a atuação ocorreu por considerar Picciani um parlamentar "correto" com o governo.
A reunião foi pedida por Hugo Motta, que telefonou ao ministro, antes de anunciar o lançamento de sua candidatura. A aliados, Hugo Motta afirmou ter saído da conversa com Berzoini com a impressão de que o que o Palácio do Planalto quer é sair da pauta de confronto e construir uma agenda positiva para o País. O deputado, que já se declarou contrário ao impeachment da presidente Dilma, concordou que a pauta do impeachment não deve ser exclusiva e que é preciso que o Congresso trabalhe outros temas. Berzoini antecipou a Hugo Motta que pretende, logo na volta do recesso, marcar uma reunião com os líderes partidários e o ministro da Fazenda, Nelson Barbosa, para a definição de uma pauta econômica que ajude a tirar o Brasil da crise.
Nesta quarta-feira, antes de definir sua candidatura, Hugo Motta esteve com o ministro da Comunicação, Edinho Silva, que questionou sobre o lançamento de sua candidatura. Na ocasião, Hugo Motta disse ao ministro que estava estudando a possibilidade e ponderou que o melhor para o governo seria manter-se alijado desta eleição para evitar problemas.
"O Planalto tem o direito, e na minha avaliação, se assim o fizer estará errando, de apoiar uma só candidatura. Mas, com isso, ele fecha portas para candidaturas que possam vencer a eleição. Entendo que esses atores devem ficar fora do processo. Assim como não cabe à cúpula do meu partido participar da disputa, também não cabe ao governo interferir", afirmou.
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