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Política

- Publicada em 17 de Janeiro de 2016 às 17:58

É melhor Cunha se explicar em vez de inventar conluios, diz Cardozo

O ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, reagiu neste domingo (17) às declarações do presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), de que seria vítima de um complô entre governo e PGR (Procuradoria-geral da República).
O ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, reagiu neste domingo (17) às declarações do presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), de que seria vítima de um complô entre governo e PGR (Procuradoria-geral da República).
Em entrevista à Folha de S.Paulo, Cunha disse que o Ministério Público "trabalha em conjunto" com o governo Dilma Rousseff para atacá-lo. Em resposta, Cardozo recomendou que Cunha esclarecesse as denúncias de que é alvo e disse que o presidente da Câmara "inventa teses".
"Seria melhor o presidente da Câmara explicar à opinião pública as acusações que lhe são dirigidas ao invés de se vitimizar inventando teses de 'conluios' que nunca existiram", afirmou o ministro.
Na entrevista, Cunha também disse estranhar a rapidez com que o governo abriu inquérito para investigar o vazamento de mensagens do ex-presidente da OAS José Aldemário Pinheiro, indicando que o hoje ministro Jaques Wagner (Casa Civil) teria intermediado doações para a campanha eleitoral de 2012. "Vaza um documento sobre o Jaques Wagner e o ministro da Justiça pede para apurar imediatamente. O meu vaza todo dia e ninguém fala nada. São inúmeros procedimentos, posso falar até amanhã", acusou Cunha.
Sobre o inquérito aberto para apurar vazamentos de mensagens de Pinheiro, obtidas na Operação Lava Jato, Cardozo disse que o "fato tinha como vítimas varias pessoas, como o ministro Wagner e o próprio Eduardo Cunha".
"Não entendo a razão pela qual ele ficou tão incomodado com a abertura deste inquérito. É estranho. Mas, se houver outro vazamento ilegal contra ele não investigado, como já disse, ele pode representar para mim pedindo apuração. Ele sabe como fazer. Já fez antes. E sempre foi atendido como manda a lei", disse.
Folhapress
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