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Política

- Publicada em 17 de Janeiro de 2016 às 22:17

Cpers diz que 'completivo' distorce plano de carreira

Helenir Schurer afirmou que os salários dos professores têm sofrido desvalorização

Helenir Schurer afirmou que os salários dos professores têm sofrido desvalorização


JONATHAN HECKLER/JC
Depois de uma reunião entre o secretário estadual da Educação, Vieira da Cunha (PDT), e representantes do Cpers/Sindicato, o governo do Estado anunciou o pagamento do reajuste de 11,36% no 'completivo' ao piso do magistério percentual oficializado pelo Ministério da Educação. Com isso, o piso passa de R$ 1.917,78 a R$ 2.135,64.
Depois de uma reunião entre o secretário estadual da Educação, Vieira da Cunha (PDT), e representantes do Cpers/Sindicato, o governo do Estado anunciou o pagamento do reajuste de 11,36% no 'completivo' ao piso do magistério percentual oficializado pelo Ministério da Educação. Com isso, o piso passa de R$ 1.917,78 a R$ 2.135,64.
"Claro que não somos contra que os professores, que já ganham pouquíssimo, recebam o valor para completar o piso. Mas, além de não ter garantias nenhuma sobre o completivo, é uma descaracterização do nosso plano de carreira", avaliou a presidente do Cpers, Helenir Schürer.
Além disso, a presidente do Cpers afirmou que o salário dos profissionais da Educação tem sofrido desvalorização nos últimos anos e, por isso, "neste ano, vamos radicalizar nossa luta. O governo vai ter que apresentar uma proposta para repôr a desvalorização dos nossos vencimentos".
Segundo Helenir, o completivo distorceria o plano de carreira, pois concederia aumento apenas para parte da categoria: os profissionais que estão no nível mais alto do plano de carreira (níveis 1 e parte do 2, de uma escala com cinco patamares) não são beneficiados pelo aumento do índice, pois, como recebem mais que o piso, não necessitam do completivo para ganhar o vencimento mínimo estipulado por lei.
O complemento ao salário do magistério tem sido utilizado, pelo menos, desde o governo Tarso Genro (PT) para garantir o pagamento do piso aos professores que ganham remuneração menor que o piso nacional. O problema, segundo o Cpers, é que o completivo não incide, por exemplo, no cálculo da aposentadoria.
Sem contar o completivo, o salário básico de um professor estadual com 40 horas de aula por semana é de R$ 1.260,00 o que corresponde a apenas 59% do valor do piso. Segundo a Secretaria Estadual da Fazenda (Sefaz), a medida vai contemplar 32.061 professores gaúchos e custar em torno de R$ 143 milhões ao longo de 2016. 
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