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Política

- Publicada em 14 de Janeiro de 2016 às 18:35

Executivos se referiam a Lula e Dilma como 'Luma'

 DARCÍSIO PERONDI FOTO GABRIELA KOROSKY AGÊNCIACÂMARA

DARCÍSIO PERONDI FOTO GABRIELA KOROSKY AGÊNCIACÂMARA


GABRIELA KOROSSY/CÂMARA DOS DEPUTADOS/JC
Entre os tantos apelidos descobertos pela Operação Lava Jato, até a presidente Dilma Rousseff (PT) e o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) tinham um em conjunto. Mensagens obtidas do celular do ex-presidente da OAS Léo Pinheiro mostram que executivos da empresa se referiam a Lula e Dilma como "Luma". "Vai ser duro! Haja Luma (Lula Dilma)", disse um deles sobre a vantagem de ACM Neto (DEM) sobre Nelson Pellegrino (PT) na campanha à prefeitura de Salvador em 2012. ACM Neto acabou vencendo o pleito. Na troca de mensagens, Pinheiro e o ex-diretor da OAS parecem bastante empenhados em salvar a campanha do petista diante do avanço de ACM Neto nas pesquisas. "Dilma/ Lula/Militância ofensiva. São as únicas formas de vencer", escreveu Ribeiro Filho. O apoio da OAS a Pellegrino foi intermediado pelo então governador da Bahia e hoje ministro da Casa Civil, Jaques Wagner (PT), segundo os investigadores. "Só Lula e o Papa. Ainda bem que cheguei em Roma", escreve um número que seria ligado a Pinheiro, em outubro de 2012, sobre possível vitória do PT. "Leo: A propaganda (de ACM Neto) está inteligente. Neto não bate ou bate com elegância", diz o ex-diretor. Em 2014, Ribeiro Filho foi nomeado secretário de Desenvolvimento Urbano do estado da Bahia, na gestão Wagner. Em 2014, César Mata Pires, fundador da OAS, diz a Pinheiro que "acabou o tempo de eleger poste" e faz referência à derrota de Pellegrino em 2012. "LP (Léo Pinheiro). JW (Jaques Wagner) que se cuide... não aprendeu com a vitória do Grampinho (ACM Neto).
Entre os tantos apelidos descobertos pela Operação Lava Jato, até a presidente Dilma Rousseff (PT) e o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) tinham um em conjunto. Mensagens obtidas do celular do ex-presidente da OAS Léo Pinheiro mostram que executivos da empresa se referiam a Lula e Dilma como "Luma". "Vai ser duro! Haja Luma (Lula Dilma)", disse um deles sobre a vantagem de ACM Neto (DEM) sobre Nelson Pellegrino (PT) na campanha à prefeitura de Salvador em 2012. ACM Neto acabou vencendo o pleito. Na troca de mensagens, Pinheiro e o ex-diretor da OAS parecem bastante empenhados em salvar a campanha do petista diante do avanço de ACM Neto nas pesquisas. "Dilma/ Lula/Militância ofensiva. São as únicas formas de vencer", escreveu Ribeiro Filho. O apoio da OAS a Pellegrino foi intermediado pelo então governador da Bahia e hoje ministro da Casa Civil, Jaques Wagner (PT), segundo os investigadores. "Só Lula e o Papa. Ainda bem que cheguei em Roma", escreve um número que seria ligado a Pinheiro, em outubro de 2012, sobre possível vitória do PT. "Leo: A propaganda (de ACM Neto) está inteligente. Neto não bate ou bate com elegância", diz o ex-diretor. Em 2014, Ribeiro Filho foi nomeado secretário de Desenvolvimento Urbano do estado da Bahia, na gestão Wagner. Em 2014, César Mata Pires, fundador da OAS, diz a Pinheiro que "acabou o tempo de eleger poste" e faz referência à derrota de Pellegrino em 2012. "LP (Léo Pinheiro). JW (Jaques Wagner) que se cuide... não aprendeu com a vitória do Grampinho (ACM Neto).
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