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Justiça suspende licitação vencida por Tiago Cedraz
A Justiça suspendeu, nesta quinta-feira, a licitação para operação do teleférico do Complexo do Alemão, no Rio de Janeiro. A disputa havia sido vencida por empresa do advogado Tiago Cedraz, filho do presidente do Tribunal de Contas da União (TCU), Aroldo Cedraz. Segundo a decisão, o motivo para desclassificação da concorrente derrotada não consta de forma clara no edital. O consórcio Rio Teleféricos, formado por duas empresas de Tiago Cedraz, havia oferecido R$ 2,7 milhões por mês para administrar o serviço por três anos. A MPE Engenharia ofereceu cerca de R$ 2,6 milhões mensais, mas foi desclassificada porque os itens de sua planilha de custos para execução do serviço incluíram o seu ganho direto. A Secretaria Estadual de Transporte afirmou que ainda não foi notificada da decisão judicial e analisa o recurso administrativo da MPE contra o resultado da licitação. O Consórcio Rio Teleféricos não se pronunciou. Cedraz passou a ser alvo de um inquérito da Polícia Federal após ter seu nome citado pelo empreiteiro Ricardo Pessoa, da UTC, em acordo de delação premiada.
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A Justiça suspendeu, nesta quinta-feira, a licitação para operação do teleférico do Complexo do Alemão, no Rio de Janeiro. A disputa havia sido vencida por empresa do advogado Tiago Cedraz, filho do presidente do Tribunal de Contas da União (TCU), Aroldo Cedraz. Segundo a decisão, o motivo para desclassificação da concorrente derrotada não consta de forma clara no edital. O consórcio Rio Teleféricos, formado por duas empresas de Tiago Cedraz, havia oferecido R$ 2,7 milhões por mês para administrar o serviço por três anos. A MPE Engenharia ofereceu cerca de R$ 2,6 milhões mensais, mas foi desclassificada porque os itens de sua planilha de custos para execução do serviço incluíram o seu ganho direto. A Secretaria Estadual de Transporte afirmou que ainda não foi notificada da decisão judicial e analisa o recurso administrativo da MPE contra o resultado da licitação. O Consórcio Rio Teleféricos não se pronunciou. Cedraz passou a ser alvo de um inquérito da Polícia Federal após ter seu nome citado pelo empreiteiro Ricardo Pessoa, da UTC, em acordo de delação premiada.