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Política

- Publicada em 07 de Janeiro de 2016 às 18:17

Crise ocorre por falta de apoio na Casa, diz Cunha

O presidente da Câmara reiterou posicionamento contrário à CPMF

O presidente da Câmara reiterou posicionamento contrário à CPMF


FABIO RODRIGUES POZZEBOM/ABR/JC
No dia em que a presidente Dilma Rousseff (PT) voltou a defender o retorno da CPMF e criticou a aprovação de pautas-bomba pelo Congresso em 2015, o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), reiterou seu discurso contrário ao imposto sobre movimentações financeiras e afirmou que o governo "continua sem maioria, apesar da farta distribuição de cargos". Em sua primeira entrevista do ano, Dilma concedeu, nesta quinta-feira, a primeira entrevista do ano em um café da manhã com jornalistas no Palácio do Planalto. Para ela, é necessário melhorar o cenário político, que tem agravado a crise econômica. Ela criticou o que atribuiu a alguns parlamentares que, segundo ela, apostaram na prática do "quanto pior, melhor".
No dia em que a presidente Dilma Rousseff (PT) voltou a defender o retorno da CPMF e criticou a aprovação de pautas-bomba pelo Congresso em 2015, o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), reiterou seu discurso contrário ao imposto sobre movimentações financeiras e afirmou que o governo "continua sem maioria, apesar da farta distribuição de cargos". Em sua primeira entrevista do ano, Dilma concedeu, nesta quinta-feira, a primeira entrevista do ano em um café da manhã com jornalistas no Palácio do Planalto. Para ela, é necessário melhorar o cenário político, que tem agravado a crise econômica. Ela criticou o que atribuiu a alguns parlamentares que, segundo ela, apostaram na prática do "quanto pior, melhor".
Para Cunha, o cenário político delicado para o governo deve-se à "falta de base sólida" no Congresso, especialmente na Câmara. Ao longo do ano passado, o Planalto sofreu uma série de derrotas em projetos de interesse, que acabaram travados ou derrotados.
O ambiente político na Câmara dos Deputados, que nunca foi favorável ao governo, se agravou com o anúncio formal de distanciamento do presidente da Casa do Planalto, em julho. Cunha é um dos maiores críticos do governo e defensores do desembarque imediato do PMDB, partido da base aliada com maior número de deputados. A situação se agravou ainda mais com a deflagração do pedido de impeachment de Dilma, acatado por Cunha em dezembro.
Além de comentar a situação política, Cunha também reiterou, como tem feito desde que surgiram boatos da intenção do governo de retomar a CPMF, que acha "pequeníssima a chance de aprovar" o imposto. Segundo tem dito, o assunto é polêmico e não haveria consenso na Casa para fazer uma matéria desse tipo passar.
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