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Repórter Brasília

- Publicada em 06 de Janeiro de 2016 às 22:47

Afastamento do PT

A política econômica do governo está colocando o próprio PT como inimigo do Planalto. E a cisão entre a bancada petista e o Executivo deverá se aprofundar ainda mais depois que o ministro da Fazenda, Nelson Barbosa, anunciou que, em fevereiro, deverá ser votada a reforma da Previdência. Barbosa também afirmou que a reforma trabalhista estará na pauta do governo em 2016. A irritação dos petistas com o Planalto é tão grande que o principal nome do PT, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, tomou a frente dos insatisfeitos. Nos bastidores, parlamentares comentam que Lula estaria "irritadíssimo" com a política econômica do segundo governo Dilma Rousseff (PT) e que, como 90% do PT têm Lula como figura maior, contrariá-lo seria uma aposta arriscada. Outra reclamação recorrente é que a bancada petista estaria sendo escamoteada para favorecer o PMDB, em especial o vice-presidente Michel Temer (PMDB). As propostas de Barbosa têm muita semelhança com o documento "Uma Ponte para o Futuro", elaborado pela Fundação Ulysses Guimarães e assinado por Temer em novembro do ano passado.
A política econômica do governo está colocando o próprio PT como inimigo do Planalto. E a cisão entre a bancada petista e o Executivo deverá se aprofundar ainda mais depois que o ministro da Fazenda, Nelson Barbosa, anunciou que, em fevereiro, deverá ser votada a reforma da Previdência. Barbosa também afirmou que a reforma trabalhista estará na pauta do governo em 2016. A irritação dos petistas com o Planalto é tão grande que o principal nome do PT, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, tomou a frente dos insatisfeitos. Nos bastidores, parlamentares comentam que Lula estaria "irritadíssimo" com a política econômica do segundo governo Dilma Rousseff (PT) e que, como 90% do PT têm Lula como figura maior, contrariá-lo seria uma aposta arriscada. Outra reclamação recorrente é que a bancada petista estaria sendo escamoteada para favorecer o PMDB, em especial o vice-presidente Michel Temer (PMDB). As propostas de Barbosa têm muita semelhança com o documento "Uma Ponte para o Futuro", elaborado pela Fundação Ulysses Guimarães e assinado por Temer em novembro do ano passado.
Custos da insistência
Os petistas, que comemoraram a troca de Joaquim Levy por Nelson Barbosa na Fazenda, estão em clima de fim de lua de mel. O senador Paulo Paim (PT), crítico mais vocal do governo no Congresso, chegou a soltar uma nota que diz que "as centrais sindicais, confederações, federações, sindicatos de base, associações de classe e congressistas comprometidos com os trabalhadores, aposentados e pensionistas demonstraram publicamente a indignação com o anúncio de um pacote do governo federal de reformas trabalhista e previdenciária". Paim prometeu mobilizar os movimentos sociais contra as reformas. E ameaçou o governo: "Se eles insitirem nisso, o principal adversário do governo vai ser o próprio PT". De acordo com o senador gaúcho, o Planalto está "mais próximo das políticas de governos anteriores ao PT do que o próprio PT sempre defendeu".
Protesto censurado
Um protesto de mais de 100 deputados contra o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), deixou de ser veiculado na TV Câmara. Na ocasião, diversos deputados faziam duras críticas a Cunha no plenário. Para o deputado federal gaúcho Paulo Pimenta (PT), esse seria mais um argumento para derrubar Cunha. "Censura em discursos parlamentares é mais um argumento que reforça a necessidade de afastamento imediato de Cunha da presidência", disse.
 
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