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Política

- Publicada em 05 de Janeiro de 2016 às 19:05

Alexandre Padilha dividiria laboratório com Alberto Youssef, afirma delator

O transportador de valores Carlos Alexandre de Souza Rocha, ex-funcionário do doleiro Alberto Youssef, afirmou, em sua delação premiada na Operação Lava Jato, que o então ministro da Saúde, Alexandre Padilha (PT), atual secretário municipal em São Paulo, ficaria com uma parte do Labogen, laboratório usado pelo doleiro para lavar dinheiro.
O transportador de valores Carlos Alexandre de Souza Rocha, ex-funcionário do doleiro Alberto Youssef, afirmou, em sua delação premiada na Operação Lava Jato, que o então ministro da Saúde, Alexandre Padilha (PT), atual secretário municipal em São Paulo, ficaria com uma parte do Labogen, laboratório usado pelo doleiro para lavar dinheiro.
O Labogen negociou uma parceria para produção de medicamento com o Ministério da Saúde na época da gestão de Padilha, mas o projeto foi interrompido antes de seu início, depois que veio à tona a relação do doleiro com o laboratório. O ex-deputado federal petista André Vargas (ex-PT) intermediou os contatos da Labogen com Padilha na época.
"A Labogen seria dividida em quatro partes; uma delas era de Leonardo Meirelles; a segunda parte era de Alberto Youssef, baseada no débito que Leonardo Meirelles tinha para com ele; a terceira parte era do então ministro da Saúde, Alexandre Padilha, e de André Vargas; a quarta parte era do fundo de investimentos administrado por Pedro Paulo Leoni Ramos", afirma um dos relatórios.
Youssef disse que chegou a se reunir com Padilha para tratar da Labogen, mas não disse que o ex-ministro teria uma parte do laboratório. Em um outro depoimento, já houve contradição entre Youssef e seu ex-funcionário: Rocha disse ter ouvido do doleiro que Randolfe Rodrigues (Rede-AP) recebeu R$ 200 mil, e Youssef negou a informação, o que provocou o arquivamento de procedimento preliminar sobre o caso no STF. Em nota, Padilha declarou que não foi encontrado nenhum vínculo dele com irregularidades, mesmo após investigação da Polícia Federal.
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