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Opinião

- Publicada em 29 de Janeiro de 2016 às 16:25

Momento é de ação e não mais discursos vazios

Não podemos aceitar, passivamente, o imobilismo oficial diante da crise que assola o País. De repente, novas atitudes, as quais só o futuro dirá se foram medidas corretas, com mais recursos para o consumo e uma parte para a produção. Segundo os economistas do Fundo Monetário Internacional (FMI), os problemas brasileiros são causados, em grande parte, pela crise interna, seja a política, no Congresso, ou a corrupção na gigante Petrobras. Então, se é assim e tudo indica que é mesmo , precisamos de mais ação e menos discurso.
Não podemos aceitar, passivamente, o imobilismo oficial diante da crise que assola o País. De repente, novas atitudes, as quais só o futuro dirá se foram medidas corretas, com mais recursos para o consumo e uma parte para a produção. Segundo os economistas do Fundo Monetário Internacional (FMI), os problemas brasileiros são causados, em grande parte, pela crise interna, seja a política, no Congresso, ou a corrupção na gigante Petrobras. Então, se é assim e tudo indica que é mesmo , precisamos de mais ação e menos discurso.
O País tem que retomar investimentos, equilibrar as contas públicas e investir no planejamento de médio e longo prazos. Mas, embora a expansão do crédito tenha desacelerado e o mercado trate o pacote lançado com ceticismo, o ministro da Fazenda, Nelson Barbosa, disse que é preciso "levar o cavalo à água para ver se ele quer bebê-la", em referência à possível fraca demanda pelo crédito. Claro que consolidar o negativismo não resolverá os problemas regionais e nacionais. Temos que aproveitar o tempo para votações e agendas positivas e um planejamento fiscal para tornar 2016 não tão ruim como a maioria está projetando. Porém, os problemas devem arrefecer, pois pior do que está, aparentemente, não ficará. A balança comercial foi superavitária em 2015 e deverá repetir o saldo neste ano. O dólar alto tem ajudado, pois facilita exportações e emperra as importações. A taxa de juros deverá ser mantida em 14,25%. Segundo a mediana das estimativas, o Produto Interno Bruto (PIB) deste ano cairá em cerca de 2,5%.
A situação brasileira apresenta uma esquizofrenia, na qual há um País em que tudo, ou quase tudo, vai bem ou se encaminha para ficar melhor. No outro momento, desvenda-se uma realidade grotesca, com muitos problemas e aflições.
Na área política, a repetitiva crítica ao Congresso Nacional, em que várias centenas de servidores circulam para atender a 513 deputados e 81 senadores. O número de deputados é uma demasia, bem como há um excesso de partidos. Mas quem conseguirá aprovar uma lei justamente na Câmara e no Senado diminuindo para 10 ou 15 representantes por estado? Ninguém.
É que o instinto moral é como a razão em botão, a qual se desenvolve com o tempo, a experiência e a reflexão. A eutanásia está longe da Esplanada dos Ministérios e, muito mais, do Congresso Nacional.
Categorias reclamam por salários, bloqueios de ruas e avenidas por um transporte público sem reajuste, e prefeitos bradam contra a falta de recursos para o atendimento à saúde. A segurança pública correndo atrás dos bandidos com resultados aquém do desejado. Para os jovens, a ânsia do cargo público, no qual a estabilidade é plena, geral e quase irrestrita. Além de vencimentos bem melhores do que aqueles pagos na iniciativa privada.
Atualmente, os empregados reclamam do que recebem, e os empresários, dos tributos e das leis trabalhistas em excesso, segundo eles. Obras começam e param feito um veículo desgovernado. Por isso, o Brasil tem que resolver os seus problemas. Não adianta mais filosofar, discursar e falar obviedades com nítido viés ideológico, que não levam a nada.
Os que têm responsabilidade no Executivo, no Legislativo e no Judiciário lembrem-se que existem desenganos tardios que chegam quando deles não podemos mais tirar proveito, e isso só nos atormentará mais. Mais educação é fundamental; no entanto, o que se vê é uma degradação quase sistemática de valores escolares e familiares. Temos que melhorar em muitos quesitos. Agir mais e falar menos.
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