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Opinião

- Publicada em 25 de Janeiro de 2016 às 16:01

Brasil não pode e não vai virar uma nova Grécia

A sucessão de más notícias parece não acabar, como as da Pesquisa Focus desta segunda-feira. Todos as semanas, os indicadores sobre inflação, queda do Produto Interno Bruto (PIB) e desemprego assombram o Brasil. Há quem se desespere, principalmente os 1,5 milhão de patrícios que perderam um posto de trabalho formal no ano passado. Por isso, há quem vaticine que o País está no caminho de se tornar uma nova Grécia. Exagero, eis que temos cerca de US$ 350 bilhões em reservas e esse colchão de dólares nos garante enfrentar as dificuldades e honrar os compromisso externos, ao contrário do governo de Atenas, que ficou e ainda está devendo para bancos, o Fundo Monetário Internacional (FMI) e o Banco Central Europeu (BCE).
A sucessão de más notícias parece não acabar, como as da Pesquisa Focus desta segunda-feira. Todos as semanas, os indicadores sobre inflação, queda do Produto Interno Bruto (PIB) e desemprego assombram o Brasil. Há quem se desespere, principalmente os 1,5 milhão de patrícios que perderam um posto de trabalho formal no ano passado. Por isso, há quem vaticine que o País está no caminho de se tornar uma nova Grécia. Exagero, eis que temos cerca de US$ 350 bilhões em reservas e esse colchão de dólares nos garante enfrentar as dificuldades e honrar os compromisso externos, ao contrário do governo de Atenas, que ficou e ainda está devendo para bancos, o Fundo Monetário Internacional (FMI) e o Banco Central Europeu (BCE).
Porém, especialistas em finanças alertam que se o ajuste fiscal e as reformas não forem implementadas logo, o Brasil pode, sim, se tornar a Grécia da América Latina. E não queremos que isso aconteça, é claro. Seria passar do fundo do poço e olhar de baixo para cima a nossa economia, para citar o que corre em redes sociais como críticas ao que se está sofrendo há mais de ano, no mínimo.
A presidente Dilma Rousseff (PT) insiste em dizer que o trabalho do governo é diminuir os índices inflacionários e trazê-los para a meta conforme prevê o Banco Central, que é de 6,5, no teto, sendo o centro o percentual de 4,5% ao ano. Mas, até 2020, segundo analistas, está difícil. Está certo que as atuais dificuldades do Brasil não são apenas nossas. Países emergentes, como a grande China, estão sofrendo, e o governo comunista de Pequim dará uma guinada por mais consumo, deixando de lado o crescimento baseado apenas no investimento, como até hoje. Porém, as dificuldades de mercado encontradas na América Latina podem criar oportunidades de aquisições.
O importante no Brasil atual, da instabilidade e da sucessão de más notícias econômico-financeiras, é não perder o rumo. Muita gestão, parcimônia nos gastos, enxugamento da máquina pública e buscar investimentos com planejamento. Não podemos ficar feito uma nau de insensatos, sem saber o rumo que devemos tomar, que é o mesmo desde sempre: trabalho, organização, investimento, girar a roda da economia e abrir empregos.
Austeridade e focar na industrialização é fundamental para que a economia volte a crescer, além das reformas. Não podemos continuar, como na época do Império, atrelados apenas à produção primária, por mais importante - e como tem sido! - que ela seja para o País. É o único setor da economia, aliás, que tem superado as dificuldades e conseguido amealhar rendimentos e superávits. A sucessão de denúncias sobre desvios de dinheiro público é uma desilusão até mesmo para quem votou na grei partidária que está, há 13 anos, no poder federal. Evidentemente que a corrupção não começou agora, porém a capilaridade em órgãos públicos os mais diversos e a extensão das vigarices é que atormentam a mente de todos nós, que labutamos diariamente, como empregados, autônomos e empresários da indústria, do comércio e dos serviços, pagando altos tributos e vendo sempre os problemas se agigantarem e as soluções postergadas.
Enfim, se esperança é sinônimo de brasileiro, temos que aguardar dias melhores. Por isso, as reformas tão faladas mas jamais executadas devem vir, e logo. Com elas, um Brasil mais organizado, despojado de tantas repartições que acabam sendo parte do problema e não mais solução. Agir para que venham mudanças.
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