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Opinião

- Publicada em 25 de Janeiro de 2016 às 15:41

Seguro agrícola sem repasse

Não bastasse os prejuízos sofridos com temporais, granizo e diversas outras intempéries, os agricultores passam por mais um revés: a falta de repasse do seguro agrícola.
Não bastasse os prejuízos sofridos com temporais, granizo e diversas outras intempéries, os agricultores passam por mais um revés: a falta de repasse do seguro agrícola.
O benefício, que deveria ser repassado pelo governo federal, permite ao produtor se proteger contra perdas decorrentes desses fenômenos climáticos, através do pagamento de 60% da União. Com a falta do repasse, os agricultores estão tendo de arcar com toda a dívida, para que o seguro não seja cortado.
Só em Caxias do Sul, mais de 600 agricultores, principalmente produtores de frutas, estão recebendo aviso das seguradoras para quitarem, com recursos próprios, a parte que caberia ao governo, além dos 40% que já desembolsaram.
Destaco a situação dos produtores da Serra Gaúcha, em função do período da safra de fruticultura, mas este é um problema que está sendo enfrentado por agricultores de todo o Estado.
Em 2014, o governo federal ficou com um passivo de R$ 300 milhões. A projeção do Plano Safra 2015/2016 foi de R$ 668 milhões, sendo que quase metade do valor foi para pagar a dívida. Além de não repassar os valores, o governo ainda reduziu a subvenção que, no caso das frutas, caiu de 60% para 45%.
O governo alega estar fazendo manobras para regularizar os repasses, mas até agora não há solução para os agricultores que perderam parte ou a totalidade da safra, e que contam com o seguro para investir no plantio e garantir a produção na próxima safra.
Vale ressaltar que estamos tratando aqui de um dos setores que mais impulsionam a economia no estado do Rio Grande do Sul. Nossos agricultores não podem ficar desassistidos. E se fosse o contrário? Se os agricultores não estivessem pagando sua parte, certamente o governo estaria protestando a dívida judicialmente. Além do desafio de manter as gerações no campo, já que muitos saem em busca de novas oportunidades, temos que defender os investimentos no setor primário e garantir o sustento das nossas famílias.
Deputado estadual (PDT)
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