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Opinião

- Publicada em 21 de Janeiro de 2016 às 20:40

Negócios de mulher

Entrei no mercado de trabalho na década de 1980. Fui uma das únicas mulheres no ambiente corporativo. Naquela época, trabalhar em empresa era incorporar uma postura mais rígida. Um ambiente competitivo, mas que não necessariamente considerava a diversidade. Com o passar do tempo, a diferença deixa de ser vista como sinônimo de "errado", passa a ser considerada benéfica e, não raro, um diferencial competitivo. Todos os papéis estão sendo rediscutidos, a fim de oferecer melhores funções e o emprego do melhor das nossas capacidades.
Entrei no mercado de trabalho na década de 1980. Fui uma das únicas mulheres no ambiente corporativo. Naquela época, trabalhar em empresa era incorporar uma postura mais rígida. Um ambiente competitivo, mas que não necessariamente considerava a diversidade. Com o passar do tempo, a diferença deixa de ser vista como sinônimo de "errado", passa a ser considerada benéfica e, não raro, um diferencial competitivo. Todos os papéis estão sendo rediscutidos, a fim de oferecer melhores funções e o emprego do melhor das nossas capacidades.
Vemos cada vez mais mulheres em posições de destaque e responsáveis pelo sustento dos lares, que empreendem, pautam comportamentos de consumo e impulsionam o desenvolvimento de diversos setores. De acordo com a Deloitte, globalmente, elas respondem por 80% das decisões de compra. Mas ainda existem desafios a serem superados. Os salários das brasileiras equivalem a 74,5% dos rendimentos masculinos. E essas desigualdades ocorrem em um país onde elas estudam mais anos do que os homens.
Muitas mulheres estão seguindo o caminho do empreendedorismo: o Brasil tem hoje cerca de 13 milhões de empreendedoras (49% do mercado). Essa decisão se dá, muitas vezes, por oportunidades, como ter mais flexibilidade de tempo ou mais autonomia.
Dados do programa Itaú Mulher Empreendedora mostram que, quando empreendem, as mulheres olham de forma transformadora para o impacto em seus colaboradores, fornecedores e clientes. Geram mais receita com menos investimento, são intuitivas e utilizam um modelo de liderança colaborativo e mais democrático. Com esse cenário em mente, a ONU lançou o Dia Global do Empreendedorismo Feminino. Além de comemorar, temos que pensar sobre o que pode ser melhorado. Para se aventurar em abrir um negócio é preciso suporte e acesso ao conhecimento. Afinal, mulheres com mais condições para crescer contribuem para o desenvolvimento do País.
Superintendente de Sustentabilidade e Negócios Inclusivos do Itaú Unibanco
 
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