Corrigir texto

Se você encontrou algum erro nesta notícia, por favor preencha o formulário abaixo e clique em enviar. Este formulário destina-se somente à comunicação de erros.

Opinião

- Publicada em 18 de Janeiro de 2016 às 18:35

Reflexões acerca da comunicação digital

Há alguns meses escrevi para este jornal artigo que denominei "A síndrome da falta de tempo". Naquela ocasião, abordei sobre a forte incidência de doenças, tais como as depressões e ansiedades, sobre as quais, cada vez mais estou convicta que são originárias do modo de vida atual: uma combinação entre o aumento das atividades desenvolvidas e o uso excessivo das redes sociais.
Há alguns meses escrevi para este jornal artigo que denominei "A síndrome da falta de tempo". Naquela ocasião, abordei sobre a forte incidência de doenças, tais como as depressões e ansiedades, sobre as quais, cada vez mais estou convicta que são originárias do modo de vida atual: uma combinação entre o aumento das atividades desenvolvidas e o uso excessivo das redes sociais.
Neste ínterim, a falta de concentração tem sido debate de estudiosos que referem um aumento significativo de acidentes provocados pelo uso demasiado do celular e dos aplicativos virtuais, envolvendo, muitas vezes, desastres de trânsito. A substituição dos nossos sentidos em detrimento de vídeos da hora, mensagens e emotions, nos levam para longe da realidade, da qual somos acordados para lamentar atropelamentos, quedas e tropeços a que demos causa.
Não há dúvidas que a internet se tornou responsável pela comunicação e socialização dos indivíduos na atualidade, sendo o ambiente virtual um espaço sem fronteiras, mas a pergunta é: podemos viver sem esse tipo de comunicação? Quem não lembra do "fatídico" dia em que o WhatsApp saiu do ar? Muitas pessoas neste dia declararam-se "viciadas" e "dependentes" deste aplicativo. Por linhas tortas, a decisão judicial que retirou o WhatsApp do ar nos ofereceu uma oportunidade ímpar de refletir sobre essa questão, na medida em que tivemos a chance de observar uma reação coletiva de abstinência digital. O fato é que vivemos num dilema, a cada dia que passa, na emergência de estarmos "on-line" 24 horas, conectados no Facebook, WhatsApp, Instagram e Twiter.
Na esperança advinda deste ano que principiou e em que pese a celeridade dos aplicativos virtuais, encerro este artigo refletindo nas palavras do Papa Francisco: "Você pode ter defeitos, ser ansioso e viver alguma vez irritado, mas não esqueça que a sua vida é a maior empresa do mundo. Só você pode impedir que vá em declínio".
Impeça que as redes sociais e a comunicação digital te levev ao declínio e à decadência. Use-as com cautela, atenção, sabedoria, bom senso e prudência.
Professora, administradora, graduanda em psicologia
 
Conteúdo Publicitário
Leia também
Comentários CORRIGIR TEXTO