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Saúde

- Publicada em 27 de Janeiro de 2016 às 14:50

Com 13,8 mil infectados, Colômbia alerta para expansão do zika vírus

A Colômbia emitiu alerta referente ao zika vírus, que já infectou 13,8 mil pessoas no país, avisando que o número deve aumentar. As autoridades de saúde aconselharam os presidentes das câmaras de cidades abaixo de 2,2 mil metros de altitude a "declararem alerta verde para os hospitais públicos e privados que enfrentem um possível aumento de casos de zika".
A Colômbia emitiu alerta referente ao zika vírus, que já infectou 13,8 mil pessoas no país, avisando que o número deve aumentar. As autoridades de saúde aconselharam os presidentes das câmaras de cidades abaixo de 2,2 mil metros de altitude a "declararem alerta verde para os hospitais públicos e privados que enfrentem um possível aumento de casos de zika".
"O alerta foi emitido porque a infeção está atualmente em fase de expansão", disse Luis Fernando Correa, chefe do Gabinete de Gestão de Emergências e Desastres. O vírus proliferou em vários países da América Latina e Caribe, causando particular alarme entre grávidas por estar ligado ao nascimento de bebês com má-formações, como microcefalia.
No Brasil, o zika, transmitido pelo mosquito Aedes aegypti, está ligado a 4.180 casos notificados de microcefalia. A Colômbia é o segundo país mais atingido, depois do Brasil, estimando-se 600 mil infectados em 2016. Até 16 de janeiro, foram confirmados 13.808 casos na Colômbia, incluindo 890 grávidas.

Brasil e EUA vão trabalhar no desenvolvimento de vacina

Brasil e Estados Unidos fecharam um acordo para acelerar a produção de uma vacina conjunta contra o zika vírus. Mas, no cenário mais otimista, o produto estará no mercado somente em três anos. Ontem, em Genebra, na Suíça, o chefe da delegação brasileira nas reuniões da Organização Mundial da Saúde (OMS), Jarbas Barbosa, reuniu-se com representantes do governo norte-americano. O acordo foi de que haveria um compromisso de ambos os lados para "acelerar" os trabalhos por uma vacina entre as instituições de pesquisa dos dois países.
Mas, segundo Barbosa, uma vacina apenas poderia começar de fato a ser usada em três anos. "Normalmente, vacinas podem levar até dez anos para serem produzidas. Nossa meta é a de encurtar esse prazo de forma importante", disse o chefe da delegação brasileira, que também é presidente da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).
Um primeiro grupo de especialistas brasileiros vai à Universidade do Texas na semana que vem. Segundo Barbosa, trata-se de pesquisadores do Instituto Evandro Chagas. Questionado sobre prazos, Barbosa apontou que o cenário é de três anos até que todos os testes sejam feitos. "É difícil estabelecer um prazo exato. Mas, com esse esforço conjunto, estamos falando em um tempo de 30%, 40% ou 50% inferior a um desenvolvimento normal. Podemos talvez falar num universo de três anos para ter uma vacina desenvolvida", explicou o brasileiro.
a o zika vírus. Na terça-feira, o presidente Barack Obama se reuniu com conselheiros da área da saúde para discutir sobre os estudos e pediu aceleração nos testes, diagnósticos e na difusão de informações.
Pesquisadores do Instituto Nacional de Saúde já deraminício aos trabalhos iniciais, e a agência ainda pretende impulsionar o financiamento para cientistas brasileiros para acelerar as pesquisas relacionadas ao vírus. Segundo Anthony Fauci, diretor do Instituto Nacional de Saúde, já existem vacinas em vários estágios de desenvolvimento de outros vírus da mesma família como dengue, Nilo Ocidental e chikungunya que oferecem um padrão para criar algo semelhante contra o zika.
 

Na Venezuela, médicos exigem dados estatísticos

A comunidade médica da Venezuela está exigindo que o governo publique as estatísticas sobre o zika vírus, advertindo que os números poderiam já estar "assustadoramente altos". Até agora, o Ministério da Saúde limitou-se em confirmar a presença da doença. Há um ano não são divulgados dados sobre doenças epidêmicas, e ONGs têm relatado um aumento acentuado de febres incomuns.