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Internacional

- Publicada em 27 de Janeiro de 2016 às 14:49

Israel revela que Adolf Eichmann pediu clemência

No dia em que se completou 71 anos da liberação do campo de concentração de Auschwitz, o presidente de Israel, Reuven Rivlin, revelou o pedido de clemência escrito pelo nazista Adolf Eichmann dois dias antes de ser executado, em 1962. A carta inédita foi exibida em uma cerimônia do Dia Internacional de Lembrança das Vítimas do Holocausto em Jerusalém.
No dia em que se completou 71 anos da liberação do campo de concentração de Auschwitz, o presidente de Israel, Reuven Rivlin, revelou o pedido de clemência escrito pelo nazista Adolf Eichmann dois dias antes de ser executado, em 1962. A carta inédita foi exibida em uma cerimônia do Dia Internacional de Lembrança das Vítimas do Holocausto em Jerusalém.
No texto, dirigido ao então presidente Yitzhak Ben-zvi, um dos principais organizadores do Holocausto disse que o tribunal que o condenou à morte exagerou ao avaliar seu papel no plano de extermínio dos judeus. "Não é certo dizer que eu fosse tal figura importante que pudesse supervisionar ou acompanhar de forma independente a perseguição de judeus. Nunca dei ordens em meu nome, mas sempre atuei segundo ordens", escreveu. Para ele, o tribunal precisava diferenciar os verdadeiros responsáveis dos que eram "simples ferramentas".
Membro do partido nazista austríaco e tenente-coronel da SS, Eichmann fugiu em 1950 de um campo de prisioneiros para a Argentina. Dez anos depois, agentes da Mossad, o serviço secreto israelense, sequestraram o nazista no país, onde vivia com uma identidade falsa, e o levaram a Israel.
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