Corrigir texto

Se você encontrou algum erro nesta notícia, por favor preencha o formulário abaixo e clique em enviar. Este formulário destina-se somente à comunicação de erros.

Internacional

- Publicada em 27 de Janeiro de 2016 às 14:47

Disputa pelo comando da Celac, a partir de 2017, opõe Bolívia e Chile

 Presidents and other representatives pose for the family picture of the IV Community of Latin American and Caribbean States (CELAC) summit at the Union of South American Nations (UNASUR) headquarters in Quito on January 27, 2016. AFP PHOTO / RODRIGO BUENDIA

Presidents and other representatives pose for the family picture of the IV Community of Latin American and Caribbean States (CELAC) summit at the Union of South American Nations (UNASUR) headquarters in Quito on January 27, 2016. AFP PHOTO / RODRIGO BUENDIA


RODRIGO BUENDIA/AFP/JC
Uma disputa de bastidores marca a negociação para a presidência da Cúpula da Comunidade dos Estados Latino-Americanos e Caribenhos (Celac), a partir de 2017. A Bolívia é candidata a suceder a República Dominicana, que ontem assumiu o comando da Celac, sucedendo o Equador.
Uma disputa de bastidores marca a negociação para a presidência da Cúpula da Comunidade dos Estados Latino-Americanos e Caribenhos (Celac), a partir de 2017. A Bolívia é candidata a suceder a República Dominicana, que ontem assumiu o comando da Celac, sucedendo o Equador.
O problema é que o Chile não aceita que a Bolívia presida o bloco, pois avalia que, nessa condição, La Paz usaria a Celac para avançar na sua antiga demanda de recuperar o acesso ao Oceano Pacífico. O impasse é mais um dos capítulos das divergências na Celac, que até agora não chegou a um consenso sobre a defesa da Agenda 2020 com metas claras sobre redução de pobreza, desigualdade e mudanças climáticas como bandeira do grupo. Na tentativa de impedir a Bolívia de ocupar a presidência da Celac, o Chile agora estimula uma candidatura de Honduras para dirigir o bloco em 2017.
Em setembro do ano passado, a Bolívia conseguiu uma vitória na disputa com o Chile na questão da saída para o mar, quando uma decisão da Corte Internacional de Justiça de Haia abriu caminho para o julgamento da causa. Na ocasião, a presidente do Chile, Michelle Bachelet, disse que a Bolívia não ganhou nada, porque o mérito da questão ainda não foi julgado.
A Bolívia perdeu o acesso ao mar para o Chile em um tratado de 1904, assinado depois da Guerra do Pacífico.
Conteúdo Publicitário
Leia também
Comentários CORRIGIR TEXTO