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Internacional

- Publicada em 22 de Janeiro de 2016 às 18:38

Governo planeja rever corte de salários de servidores públicos

Agência Estado
O recém-eleito governo de Portugal afirmou nesta sexta-feira (22) que pretende reverter o corte dos salários dos servidores públicos e também reduzir alguns impostos este ano. Para tanto, ele conta com um maior crescimento econômico e o aumento de outros tributos.
O recém-eleito governo de Portugal afirmou nesta sexta-feira (22) que pretende reverter o corte dos salários dos servidores públicos e também reduzir alguns impostos este ano. Para tanto, ele conta com um maior crescimento econômico e o aumento de outros tributos.
Segundo o ministro das Finanças, Mario Centeno, a economia portuguesa deve crescer 2,1% este ano, mais do que o 1,7% projetado pela Comissão Europeia em novembro passado. O acréscimo viria do aumento dos gastos das empresas nacionais, maiores investimentos públicos e o crescimento das exportações. Como resultado, o governo do Partido Socialista se comprometeu com a queda do déficit orçamentário para 2,6% em 2016, ante estimativa de 3,0% em 2015.
Os socialistas culparam o governo anterior por colocar injustamente o peso da austeridade sobre a classe trabalhadora, seja através de maiores impostos ou de cortes nos salários dos servidores públicos.
Embora Portugal tenha conseguido pagar o resgate de US$ 84 bilhões concedido em 2014, as dúvidas sobre o Orçamento do governo continuam altas, especialmente após a eleição do líder socialista António Costa como primeiro-ministro. Costa venceu com o apoio de partidos eurocéticos de esquerda, que criticam as medidas de austeridade. Investidores agora temem que o país, que teve dificuldades para crescer acima de 1% nos últimos anos, continue a contrair mais dívidas. Atualmente, a relação entre dívida e PIB do país é 128%.
Após a divulgação do ministro da Economia, o Conselho Português de Finanças Públicas levantou dúvidas sobre as estimativas do governo. "Embora não sejam implausíveis estatisticamente no curto prazo, as estimativas relacionadas a preços, investimentos e exportações em 2016 podem ser consideradas pouco prudentes", afirmou a instituição.
O ministro das Finanças disse que suas assunções orçamentárias são conservativas. A política orçamentária é "balanceada e sustentável", disse.
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