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Internacional

- Publicada em 17 de Janeiro de 2016 às 18:14

Obama diz que EUA acabaram com as chances do Irã obter bomba nuclear

Em pronunciamento na Casa Branca, Obama elogiou o acordo nuclear

Em pronunciamento na Casa Branca, Obama elogiou o acordo nuclear


SAUL LOEB/AFP/JC
O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, afirmou neste domingo (17) que o país cortou todos os caminhos possíveis para o Irã obter uma bomba nuclear. Em declaração a jornalistas na Casa Branca, Obama elogiou o acordo nuclear e a troca de prisioneiros com Teerã como símbolos do que é possível obter com a diplomacia.
O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, afirmou neste domingo (17) que o país cortou todos os caminhos possíveis para o Irã obter uma bomba nuclear. Em declaração a jornalistas na Casa Branca, Obama elogiou o acordo nuclear e a troca de prisioneiros com Teerã como símbolos do que é possível obter com a diplomacia.
"Este é um bom dia porque, mais uma vez, nós estamos vendo o que é possível através de forte diplomacia americana", afirmou o presidente, acrescentando que o Irã não vai "colocar as mãos" em uma arma nuclear.
"Estas coisas são um lembrete do que podemos conquistar quando lideramos com força e com sabedoria."
Suas declarações podem ser interpretadas como um recado aos republicanos, que criticaram abertamente o presidente por seus esforços de negociação com uma nação considerada por muito tempo inimiga dos EUA.
Obama ressaltou que os EUA ainda têm diferenças significativas com o Irã e vai continuar aplicando sanções contra seu programa de mísseis balísticos. O Departamento do Tesouro americano divulgou neste domingo sanções a 11 empresas e indivíduos por fornecer suprimentos ao programa de mísseis balísticos do Irã. Segundo a agência de notícias Reuters, as novas sanções foram adiadas por mais de duas semanas pelo governo Obama em meio às negociações do acordo nuclear e da troca de prisioneiros com o Irã.
"Mesmo enquanto implementamos o acordo nuclear e recebemos nossos americanos em casa, nós reconhecemos que há profundas diferenças entre os EUA e o Irã. Nós permanecemos firmes na oposição ao comportamento desestabilizador do Irã em outras áreas", disse.
A imprensa americana afirma que o presidente esperou confirmação de que o avião com os prisioneiros americanos libertados pelo Irã deixou o país persa para fazer as declarações. A Casa Branca nega.
O presidente descreveu ainda a libertação de sete iranianos pelos EUA como um "gesto único humanitário e de reciprocidade". Cinco desses prisioneiros foram libertados neste domingo.
Os iranianos eram acusados de envolvimento com violações às sanções impostas pelos EUA ao Irã por conta de seu programa nuclear. As sanções foram revogadas neste sábado (16), diante do cumprimento por Teerã de suas obrigações no acordo nuclear fechado em julho passado. Já o Irã aceitou libertar quatro americanos detidos por acusações de espionagem. O jornalista do "Washington Post" Jason Rezaian, o pastor Saeed Abedini e o ex-militar Amir Hekmati já deixaram o Irã rumo à Suíça.
O quarto americano, Nosratollah Khosravi-Roodsari, não estava a bordo. Seu nome foi o último a ser divulgado pela imprensa oficial iraniana e nada se sabe sobre quem ele é ou o motivo de sua prisão.
Folhapress
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