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Terrorismo

- Publicada em 14 de Janeiro de 2016 às 14:40

Indonésia é alvo do Estado Islâmico

 INT - Atentado, Indonésia, EI, Starbucks.    An Indonesian man puts up metal-sheets outside the damaged Starbucks coffee shop after a series of explosions hit central Jakarta on January 14, 2016. A "Paris-style" suicide strike on the Indonesian capital on January 14 confirmed Southeast Asian governments? worst fears -- that citizens returning from fighting alongside the Islamic State group in the Middle East could launch attacks at home.     AFP PHOTO / MANAN VATSYAYANA

INT - Atentado, Indonésia, EI, Starbucks. An Indonesian man puts up metal-sheets outside the damaged Starbucks coffee shop after a series of explosions hit central Jakarta on January 14, 2016. A "Paris-style" suicide strike on the Indonesian capital on January 14 confirmed Southeast Asian governments? worst fears -- that citizens returning from fighting alongside the Islamic State group in the Middle East could launch attacks at home. AFP PHOTO / MANAN VATSYAYANA


MANAN VATSYAYANA/AFP/JC
Um atentado com tiros e explosões contra uma área comercial no Centro de Jacarta, capital da Indonésia, terminou com ao menos dois civis e cinco atiradores mortos, além de dez feridos, informaram as autoridades.
Um atentado com tiros e explosões contra uma área comercial no Centro de Jacarta, capital da Indonésia, terminou com ao menos dois civis e cinco atiradores mortos, além de dez feridos, informaram as autoridades.
Por volta das 10h30min locais (1h30min de Brasília) desta quinta-feira, um número indeterminado de agressores detonou explosivos e abriu fogo perto de uma cabine da polícia e de um café da rede Starbucks, a poucos metros de um escritório da ONU. Perto dali, encontram-se o palácio presidencial e a embaixada dos Estados Unidos.
Após cinco horas de tensão e troca de tiros, a polícia declarou "ter tomado controle" da região. "Escutei uma forte explosão, como um terremoto, e todos seguimos para a rua", disse Ruli Koestaman, de 32 anos, que estava perto do local. "Todos se reuniram e um terrorista chegou e começou a atirar na nossa direção e contra o Starbucks."
O porta-voz da polícia, general Anton Charliyan, contou que os responsáveis pelo ataque em Jacarta "imitaram as ações terroristas em Paris", que deixaram 130 mortos em novembro. A ação foi reivindicada pela milícia terrorista Estado Islâmico (EI). Antes de a autoria ser conhecida, a agência de notícias Aamaq, afiliada ao EI, atribuiu a ação à milícia, a qual tinha como alvo "estrangeiros e as forças de segurança".
O presidente da Indonésia, Joko Widodo chamou os ataques de "atos terroristas", e pediu que a população não se deixe vencer pelo medo. "Esse ato tem o claro objetivo de perturbar a ordem pública e aterrorizar as pessoas", declarou, na TV.
A chancelaria da Holanda informou que um cidadão do país ficou gravemente ferido no ataque e passava por cirurgia. A rede Starbucks anunciou o fechamento "até nova ordem" de todos os cafés em Jacarta. 
A Indonésia já foi alvo de vários ataques de islamitas radicais. O maior deles foi em 2002, na ilha turística de Bali, quando 202 pessoas morreram, em sua maioria turistas australianos.
 

Londres terá mais policiais armados

A polícia de Londres irá colocar mais 600 agentes armados nas ruas uma consequência direta dos ataques em Paris em novembro passado e dos recentes atentados na Turquia e na Indonésia. Ao todo serão 2.800 policiais, afirmou o comissário de polícia Bernard Hogan-Howe nesta quinta-feira, sem especificar uma data.
Hogan-Howe disse ainda que vai dobrar o número de veículos armados nas ruas, dando às autoridades a capacidade de responder rapidamente a qualquer ataque. "Ao aumentar o número de agentes e de veículos armados, nos certificamos que nossa resposta com armas de fogo continua a vir de um grupo de profissionais altamente especialistas e qualificados", destacou.
Os londrinos possuem orgulho pelo fato de que a maioria dos policiais não anda armado e a decisão não altera o princípio fundamental de que eles devem andar desarmados rotineiramente. Mesmo com as mudanças, 92% dos 31 mil agentes não usarão armas.