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- Publicada em 27 de Janeiro de 2016 às 16:36

Homenagens marcam três anos do incêndio na Kiss

No dia em que completaram-se três anos do incêndio da boate Kiss, tragédia que deixou 242 mortos e feriu mais de 600 pessoas em Santa Maria, no Centro do Estado, familiares e amigos realizaram uma série de homenagens às vítimas. Os atos tiveram início na noite de terça-feira, quando cerca de 70 pessoas se reuniram no Centro da cidade e fizeram uma caminhada até a frente do prédio onde funcionava a boate. Vestindo branco e empunhando faixas e cartazes, os participantes pediram por justiça.
No dia em que completaram-se três anos do incêndio da boate Kiss, tragédia que deixou 242 mortos e feriu mais de 600 pessoas em Santa Maria, no Centro do Estado, familiares e amigos realizaram uma série de homenagens às vítimas. Os atos tiveram início na noite de terça-feira, quando cerca de 70 pessoas se reuniram no Centro da cidade e fizeram uma caminhada até a frente do prédio onde funcionava a boate. Vestindo branco e empunhando faixas e cartazes, os participantes pediram por justiça.
Às 2h30min desta quarta-feira, horário em que começou o incêndio, uma sirene soou e familiares espalharam fumaça pela fachada do prédio. A vigília durou até as 5h30min.
Durante a tarde, foi realizado um debate sobre espaços públicos. Em seguida, a Associação de Familiares de Vítimas e Sobreviventes (AVTSM) organizou um ato musical em homenagem aos mortos. Por volta das 19h, ocorreu a leitura dos nomes das 242 vítimas, acompanhada de badaladas de sinos, e um ato ecumênico foi realizado logo após, às 20h.
O número 242 e a palavra "Justiça" foram escritos na fachada do prédio, que foi recentemente pintado de preto. Marcas de mãos na cor vermelha também passaram a ilustrar a parede, além dos dizeres "Omissão mata: é o ato ou efeito de omitir, é o deixar de fazer, dizer ou escrever. É não agir quando se esperaria que o fizesse".
Um centro de apoio com profissionais de diversas especialidades recebe diariamente sobreviventes no Hospital Universitário de Santa Maria (Husm). Cerca de 25 vítimas passam até hoje por sessões de fisioterapia na unidade - algumas delas, várias vezes por semana. Em Porto Alegre, outras 19 vítimas do incêndio na boate Kiss são acompanhadas no Hospital de Clínicas.
O cuidado frequente é justificado pela gravidade das lesões. Dos cerca de 600 sobreviventes, 90 ficaram seriamente feridos devido à inalação de fumaça tóxica e precisaram ficar internados com ventilação mecânica.
Quatro pessoas foram indiciadas por homicídio doloso: os proprietários da boate e ex-sócios Elissandro Spohr e Mauro Hoffmann e dois integrantes da banda Gurizada Fandangueira, o vocalista Marcelo de Jesus dos Santos e o produtor do grupo, Luciano Bonilha Leão, acusados de manusear o artefato pirotécnico que deu início ao incêndio na boate e consumiu a espuma tóxica do teto. 
Em outro processo, a Justiça gaúcha condenou, em setembro de 2015, o major do Corpo de Bombeiros Gerson da Rosa Pereira por fraude processual. Ele foi acusado de modificar documentos do caso e recorre da decisão. Na Justiça Militar, foram condenados, em dezembro, três oficiais dos bombeiros suspeitos de irregularidades relacionadas à boate. Eles estão em liberdade.
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