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Geral

- Publicada em 25 de Janeiro de 2016 às 17:43

Taxa de obesidade infantil dobra em 25 anos nos países emergentes, e OMS faz alerta

A taxa de obesidade entre crianças de menos de cinco anos de idade sofre uma expansão sem precedentes, e a Organização Mundial da Saúde (OMS) apresentou recomendações drásticas para frear a tendência. Dados divulgados ontem, em Genebra, na Suíça, revelam que, entre 1990 e 2014, pelo menos 41 milhões de crianças nessa faixa etária estavam acima do peso.
A taxa de obesidade entre crianças de menos de cinco anos de idade sofre uma expansão sem precedentes, e a Organização Mundial da Saúde (OMS) apresentou recomendações drásticas para frear a tendência. Dados divulgados ontem, em Genebra, na Suíça, revelam que, entre 1990 e 2014, pelo menos 41 milhões de crianças nessa faixa etária estavam acima do peso.
Em 25 anos, o número de casos registrados aumentou em 10 milhões. Hoje, a taxa é de 6,1% em 1990, era de 4,8%. A maior preocupação é com os registros nos países em desenvolvimento. Nesse período, o número de crianças obesas dobrou de 7,5 milhões para 15,5 milhões. Ao final de 2014, quase metade estava na Ásia. Outras 25% foram encontradas na África, o mesmo continente com o maior número de má-nutrição aguda, e, na América Latina, a taxa é superior à média mundial e chega a 8%.
O principal fator desse aumento tem sido o marketing sem restrição para refrigerantes e outras bebidas. Para inverter a tendência, a OMS alerta que governos terão de adotar medidas concretas. Uma delas é aumentar os impostos para refrigerantes, além de limitar a publicidade para alimentos não saudáveis. Para a entidade, a quantidade de calorias ingeridas por dia precisa diminuir. Uma segunda proposta diz respeito à implementação de programas de atividades físicas em escolas e mesmo jardins de infância, para evitar o sedentarismo entre crianças.
A OMS também sugere mudanças na preparação dos pais, com foco na amamentação e em práticas saudáveis de alimentação. Padrões rígidos para as cantinas escolares também entraram na pauta: estuda-se a proibição da venda de chocolates, balas ou qualquer outro alimento que possa contribuir para obesidade dentro dos colégios.
 
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