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- Publicada em 25 de Janeiro de 2016 às 22:29

Porto Alegre entrega primeira estratégia de resiliência amanhã

 VIA PARALELA À FREEWAY, PRÓXIMO À ARENA DO GRÊMIO, APRESENTA PONTOS DE ALAGAMENTO APÓS CHUVA FORTE EM PORTO ALEGRE.

VIA PARALELA À FREEWAY, PRÓXIMO À ARENA DO GRÊMIO, APRESENTA PONTOS DE ALAGAMENTO APÓS CHUVA FORTE EM PORTO ALEGRE.


JONATHAN HECKLER/JC
Suzy Scarton
Amanhã, às 9h, na Usina do Gasômetro, Porto Alegre apresentará a primeira Estratégia de Resiliência da cidade. O documento é o resultado de quase dois anos de trabalho, que começou quando a Fundação Rockefeller, dos Estados Unidos, escolheu a Capital para integrar o Desafio 100 Cidades Resilientes. São somente duas no País - a outra é o Rio de Janeiro.
Amanhã, às 9h, na Usina do Gasômetro, Porto Alegre apresentará a primeira Estratégia de Resiliência da cidade. O documento é o resultado de quase dois anos de trabalho, que começou quando a Fundação Rockefeller, dos Estados Unidos, escolheu a Capital para integrar o Desafio 100 Cidades Resilientes. São somente duas no País - a outra é o Rio de Janeiro.
No evento, serão expostas várias recomendações e ações práticas que contribuirão para que a cidade esteja preparada para enfrentar adversidades e reagir a situações extremas. Porto Alegre ganhou US$ 1 milhão e o prazo de dois anos para desenvolver o projeto, cujo objetivo é tornar o município uma referência em resiliência na América Latina até 2022.
É a primeira cidade da América Latina que já apresentará o projeto, elaborado por profissionais da prefeitura, da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (Ufrgs) e da ONG Centro de Inteligência Urbana (Ciupoa), sob coordenação da Secretaria Municipal de Governança Local. De acordo com o secretário Cezar Buzatto, o projeto elenca cinco áreas prioritárias: diversificação da economia, bem viver, mobilidade humana, riscos e regularização fundiária. No total, são 35 iniciativas, com metas e parceiros responsáveis, que serão o marco inicial das ações.
Na questão econômica, Buzatto conta que a intenção é desenvolver um polo de tecnologia e inovação no Quarto Distrito de Porto Alegre, região formada pelos bairros Floresta, Navegantes, São Geraldo, Humaitá, Farrapos e Marcílio Dias, na zona Norte. "Pretendemos fazer parcerias com universidades para testar novas tecnologias. Além de propiciar descobertas válidas, também é uma maneira de ampliar as oportunidades de emprego", relata o secretário.
A Ufrgs e a Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (Pucrs) já toparam o desafio. Para o âmbito social, a primeira iniciativa diz respeito à revitalização de três centros comunitários da Capital. "São locais frequentados, mas bastante sucateados. Além de revitalizá-los, queremos oferecer atendimento integrado nas áreas de saúde, educação e segurança", esclarece Buzatto.
Essa parte do projeto será realizada em parceria com as secretarias estaduais de Justiça e Direitos Humanos e de Segurança, com verba do governo estadual. A expectativa é de que o edital para licitação seja lançado ainda neste ano. "Essa reforma contribuirá para uma cultura da paz. Queremos fortalecer a vida e diminuir a violência", explica o secretário.
De acordo com a prefeitura, o projeto de resiliência da Capital se destaca dos demais, ainda em andamento, devido ao trabalho em conjunto com a comunidade, organizada em 17 regiões de participação e administração. "Isso fez com que os próprios moradores relatassem os principais problemas do local", argumenta Buzatto. "Uma cidade resiliente se faz com pessoas resilientes. Precisamos que os moradores também ajam com pró-atividade."
Inicialmente, a entrega da primeira estratégia estava marcada para dezembro. Devido a atrasos nos trâmites entre a prefeitura e a Fundação Rockefeller, o lançamento foi adiado para este mês. 
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