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Geral

- Publicada em 08 de Janeiro de 2016 às 21:30

Polícia entra em confronto com manifestantes e dispersa protesto do Passe Livre em SP

Protesto ocorreu por causa do aumento do preço da passagem de ônibus

Protesto ocorreu por causa do aumento do preço da passagem de ônibus


NELSON ALMEIDA/AFP/JC
O protesto contra o aumento do preço das passagens do transporte coletivo em São Paulo foi dispersadoa por voltas das 19h30, depois de a Polícia Militar entrar em confronto com os manifestantes no início da Avenida 23 de Maio, no centro da capital. O local transformou-se em um campo de batalha, com a polícia jogando bombas de gás e disparando em direção a multidão. Alguns manifestantes arremessaram garrafas e pedras nos policiais. A maior parte dos participantes do ato deixou o local pelas ruas próximas ao Terminal Bandeira, no centro da cidade.
O protesto contra o aumento do preço das passagens do transporte coletivo em São Paulo foi dispersadoa por voltas das 19h30, depois de a Polícia Militar entrar em confronto com os manifestantes no início da Avenida 23 de Maio, no centro da capital. O local transformou-se em um campo de batalha, com a polícia jogando bombas de gás e disparando em direção a multidão. Alguns manifestantes arremessaram garrafas e pedras nos policiais. A maior parte dos participantes do ato deixou o local pelas ruas próximas ao Terminal Bandeira, no centro da cidade.
Desde o início da manifestação, os policiais cercavam os manifestantes, em uma tática denominada "envelopamento", em que os ativistas são bloqueados pelas laterais e pela retaguarda da passeata por um cordão policial. No entanto, quando a manifestação chegou ao início da 23 de Maio, após passar por debaixo do Viaduto do Chá, os participantes do protesto, repentinamente, correram em direção à pista que não estava bloqueada pelo policiamento e para um local da avenida onde não havia policiais.
A ação dos ativistas pegou a polícia e alguns motoristas desprevenidos. Dois carros ficaram presos entre os ativistas e tentaram escapar usando marcha à ré. Os policiais correram em direção aos manifestantes na tentativa de refazer o cerco original e afastar os ativistas do veículos. A ação da polícia gerou confronto com os manifestantes.
Os policiais passaram então a disparar contra a multidão e a lançar bombas de efeito moral e de gás lacrimogênio. Parte dos ativistas atirou garrafas e pedras nos policiais. Rojões foram arremessados contra a polícia. A partir desse momento, começaram a ocorrer atos de vandalismo. Lixeiras foram queimadas, carros apedrejados e ônibus, destruídos por mascarados.
A polícia informou que houve pessoas feridas e casos de detenção, mas não forneceu mais detalhes.
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