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Esportes

- Publicada em 10 de Janeiro de 2016 às 16:42

Chineses desmontam clubes brasileiros

Luxemburgo foi aposta do Tianjin Quanjian, da segunda divisão

Luxemburgo foi aposta do Tianjin Quanjian, da segunda divisão


JONATHAN HECKLER/JC
Com os cofres cheios e incentivados pelo governo de um presidente apaixonado por futebol, os clubes chineses têm dinheiro para contratar os melhores e mais caros jogadores do mundo. Por que, então, resolveram concentrar grande parte dos seus investimentos no Brasil? Há duas razões básicas: a histórica paixão pelo futebol brasileiro e a desvalorização do real.
Com os cofres cheios e incentivados pelo governo de um presidente apaixonado por futebol, os clubes chineses têm dinheiro para contratar os melhores e mais caros jogadores do mundo. Por que, então, resolveram concentrar grande parte dos seus investimentos no Brasil? Há duas razões básicas: a histórica paixão pelo futebol brasileiro e a desvalorização do real.
O Tianjin Quanjian, time que disputa a segunda divisão do Campeonato Chinês, por exemplo, traçou como meta subir para a elite e conquistar uma vaga na Copa da Ásia. Os dirigentes não pensaram duas vezes. Vieram ao Brasil e contrataram o técnico Vanderlei Luxemburgo, o meia Jadson e o atacante Luis Fabiano.
Os chineses ainda ofereceram para Alexandre Pato, salário mensal de R$ 5 milhões, mas ouviram o atacante do Corinthians dizer não. Agora estão atrás de outro jogador brasileiro. Assim como o Shandong Luneng no ano passado, o Tianjin Quanjian aproveitou para fazer a sua pré-temporada no Brasil e Luxemburgo levou o time para Atibaia, interior paulista.
Segundo Sun Xian Lu, coordenador do Tianjin Quanjian, mesmo depois do vexame da última Copa do Mundo, o Brasil continua sendo visto como o "país do futebol", com jogadores e treinadores considerados capazes de ajudar no desenvolvimento do esporte na China. "A derrota na Copa afetou um pouco a imagem do futebol brasileiro, mas o País continua tendo bons jogadores e o 7 a 1 foi um episódio isolado. O futebol é um jogo coletivo, mas também é importante contar com destaques individuais. É bom um time ter jogador que faça a diferença. Os chineses são muito duros e esse contato com os brasileiros é importante", ressaltou o cartola.
O número de transferências se intensificou desde a chegada do presidente Xi Jinping ao poder, em 2013. Seu plano é não só ver a China em uma final de Copa do Mundo, como também fazer com que o país seja sede do Mundial a médio prazo. Assim, os clubes estatais passaram a receber mais investimentos e os de propriedade privada a contar com colaboração financeira do governo, sobretudo através da isenção de impostos. Além de gastar com atletas, o investimento em estrutura cresceu muito nos últimos anos.
Luxemburgo levou dez profissionais para montar a sua comissão técnica. Número semelhante às "trupes" de Mano Menezes no Shandong Luneng e de Luiz Felipe Scolari no Guangzhou Evergrande.
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