Corrigir texto

Se você encontrou algum erro nesta notícia, por favor preencha o formulário abaixo e clique em enviar. Este formulário destina-se somente à comunicação de erros.

Esportes

- Publicada em 05 de Janeiro de 2016 às 17:43

Fifa recomenda a suspensão de Jérôme Valcke por nove anos

Dirigente violou Código de Ética da entidade

Dirigente violou Código de Ética da entidade


VANDERLEI ALMEIDA/AFP/JC
O Comitê de Ética da Fifa recomendou a suspensão por nove anos do ex-secretário-geral da entidade, Jérôme Valcke. Violando sete artigos do Código de Ética da entidade, o francês pode ser impedido até mesmo de entrar em um estádio até o ano de 2025. Ele é denunciado por "oferecer e receber presentes e outros benefícios". Além da suspensão, ele deve pagar uma multa de
O Comitê de Ética da Fifa recomendou a suspensão por nove anos do ex-secretário-geral da entidade, Jérôme Valcke. Violando sete artigos do Código de Ética da entidade, o francês pode ser impedido até mesmo de entrar em um estádio até o ano de 2025. Ele é denunciado por "oferecer e receber presentes e outros benefícios". Além da suspensão, ele deve pagar uma multa de
US$ 100 mil.
Valcke, que comandou a organização da Copa do Mundo no Brasil, em 2014, chegou ainda a pensar em uma candidatura à presidência da Fifa. No entanto, foi afastado depois que vários jornais internacionais revelaram que o francês fechou acordos para ficar com parte dos lucros da revenda de ingressos do torneio, em um esquema com ágio de mais de 200% nos valores das entradas e que teria envolvido mais de ¤ 2 milhões (R$ 8,6 milhões) apenas para o bolso do dirigente.
Agora, a decisão está nas mãos dos juiz Hans-Joachim Eckert, que avaliará as denúncias de violação de regras de conduta, lealdade, confidencialidade, conflito de interesses, obrigação de colaborar e oferecer aceitar presentes e outros benefícios.
Falastrão e milionário, Valcke ficou conhecido por ter sugerido que o Brasil levasse um "chute no traseiro" pelos atrasos nas obras dos estádios brasileiros. Na Fifa, ele levou a entidade a ser condenada por uma multinacional, o que custou a ela
US$ 90 milhões em 2006. Naquele momento, a Fifa também anunciou seu afastamento. Ele voltaria em 2007, como número 2 da entidade.
As alegações apontam para a organização de um verdadeiro mercado negro de ingressos operando dentro da própria Fifa. A denúncia foi apresentada por Benny Alon, empresário que desde 1990 trabalha com a venda de entradas para os Mundiais. Sua empresa, a JB Marketing, ainda apontou para o "desaparecimento" de 8,3 mil entradas para a competição e que teriam de ser vendidas por eles no torneio.
Conteúdo Publicitário
Leia também
Comentários CORRIGIR TEXTO