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Turismo

- Publicada em 31 de Janeiro de 2016 às 22:27

Agências e velejadores oferecem passeios náuticos

 Delta 41 pés em passeio por Angra dos Reis_RJ_crédito divulgação Delta_TURISMO

Delta 41 pés em passeio por Angra dos Reis_RJ_crédito divulgação Delta_TURISMO


DELTA TURISMO/DIVULGAÇÃO/JC
Passar uma semana navegando em um barco com infraestrutura e confortos que incluem serviço de refeições, drinks, TV, ar-condicionado e acomodações - com capacidade para até seis pessoas em sistema de pernoite - pode ser uma alternativa para quem quer desfrutar de férias diferenciadas. Em todo o País, há muitos locais que possibilitam passeios náuticos para turistas, com roteiros que podem durar desde singelas três horas de contemplação do entorno até uma semana com turistas a bordo.
Passar uma semana navegando em um barco com infraestrutura e confortos que incluem serviço de refeições, drinks, TV, ar-condicionado e acomodações - com capacidade para até seis pessoas em sistema de pernoite - pode ser uma alternativa para quem quer desfrutar de férias diferenciadas. Em todo o País, há muitos locais que possibilitam passeios náuticos para turistas, com roteiros que podem durar desde singelas três horas de contemplação do entorno até uma semana com turistas a bordo.
Quem quiser conhecer pelo menos duas mil praias que ficam situadas entre Angra dos Reis, Parati e Ilha Grande, por exemplo, mergulhando a cada dia em um ponto diferente, e ainda conferir a diversidade de peixes e outros seres que vivem nas águas cristalinas da região sem sequer utilizar snorkel pode optar por um passeio oferecido pela Delta Yacht Carter. "As águas desta região são cristalinas e quentes, ideais para dar um mergulho relaxante, fotografar o fundo do mar, andar de stand up paddle e até pescar", resume a subgerente da empresa localizada em Angra dos Reis, Juliana Bertoluci. Ela afirma que, apesar da maioria das pessoas que locam barcos da Delta ser de turistas brasileiros, muitos estrangeiros buscam a atividade de lazer nas férias.
"Os viajantes de fora do País gostam muito da Praia do Dentista (próxima da Ilha de Caras), por ser um lugar onde circula gente famosa", comenta Juliana. No último fim de semana, a procura foi grande. "Locamos cinco barcos, sendo três de turistas estrangeiros (vindos da Inglaterra e da Argentina).
Outros dois lugares que recebem bastante embarcação com tripulação internacional são as Ilhas das Botinas (duas pequenas ilhotas que ficam na baía da Ilha Grande) e a Lagoa Azul (uma piscina natural com fundo arenoso e algumas rochas com água predominantemente azul e um dos locais mais frequentados de Ilha Grande). Neste último destino, os grupos levados por velejadores profissionais da Delta não abrem mão de descer do barco para nadar, flutuar com a ajuda de "espaguetes" de espuma, mergulhar com a ajuda de um snorkel ou alimentar peixinhos com miolo de pão. "No auge do verão, a região fica lotada de lanchas, veleiros e escunas", comenta Júlia.
Além de famílias inteiras, grupos em busca de festas locam as embarcações, que variam nos modelos Delta 36, Delta 41 e Delta 45, podem também sair sem o skipper (profissional habilitado que a empresa oferece). Basta um dos tripulantes que tenha habilitação e experiência comprovada se responsabilizar em assumir o comando do barco.
A Costa Verde no Rio de Janeiro é uma das melhores opções em lazer náutico do Brasil, segundo a subgerente da Delta Yacht Carter. A alta temporada para quem quer experimentar a experiência de velejar vai de janeiro a março, e volta a ocorrer em julho, seguida pelo período que vai de outubro a dezembro. "Tem que marcar o passeio com muita antecedência - pelo menos um mês", avisa Juliana. "Principalmente em épocas de feriados nacionais." As alternativas para quem quer conhecer um destino sob um ponto de vista diferenciado não se limitam às praias brasileiras, pelo contrário. A atividade é bastante procurada em ilhas tropicais localizadas no Caribe, mas também no mar da Suécia, Nova Zelândia, África do Sul, Tailândia, Emirados Árabes, Estados Unidos, entre outros.

Empresa gaúcha mostra orla do Guaíba

Trabalhando em parceria com o Porto Alegre Convention & Visitors Bureau, a agência gaúcha Casa de Turismo promove passeios pela orla do Guaíba, em Porto Alegre. Até o ano passado, o foco eram grupos de empresários em turismo de negócios. "Todas as vezes que realizamos a atividade, percebemos o encantamento dos visitantes, que conseguem enxergar a cidade sob outra ótica", comenta a diretora Cláudia Luce Lund. Foi assim que surgiu a ideia de fechar parceria com o empresário do ramo de embarcações Niels Rump. "A partir do final de 2015, passamos a receber agendamento de grupos de turistas", informa.
Os passeios devem ocorrer durante o ano todo. "O melhor são as velejadas de fim de tarde, que duram três horas navegando pelo Sul do Lago Guaíba, onde se pode contemplar a natureza e ver a cidade de longe", opina Rump. A natureza do entorno, o volume de água da Baia da Pedra Redonda em Ipanema, a vista do Gasômetro e as Ilhas também são atrativos. Os passeios ocorrem em dois barcos distintos, de acordo com o número de passageiros. "O Haithabu - 45 pés tem capacidade para sete pessoas em passeios diurnos e de três no caso de pernoite", descreve o empresário.
"Já o Madrugada, no estilo de cruzeiro, leva nove pessoas para uma viagem cheia de aventura e adrenalina." Ambos barcos possuem estrutura para preparo de refeições, TV, acomodações para descanso e banheiros. Os valores dos passeios vão de R$ 700,00 para três horas navegando pelas águas do Guaíba até R$ 1,6 mil, em uma viagem um pouco mais longa, que leva os turistas para passar o dia no Farol de Itapuã. "Dá para fazer uma festa a bordo, com direito a drinks e até churrasco", destaca Rump.
Para o exterior, a Casa de Turismo vende pacotes de náutica na Flórida. A empresa oferece serviços e roteiros personalizados, além de atendimento e suporte 24 horas, desde a programação do roteiro até o retorno. Nos Estados Unidos, quem recebe os visitantes para o passeio de barco é o velejador gaúcho Guilherme Teixeira Sucena. "Temos roteiros que vão até as Ilhas de Key West, ou Islamorada, pela volta de Miami, mas também chegam a Bahamas e Cuba", diz Sucena. "A ideia é oferecer mais opções de lazer, em tempos onde o valor do dólar não está convidativo para muitas compras", destaca o velejador.