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Economia

- Publicada em 28 de Janeiro de 2016 às 17:13

Pesquisa mostra que taxistas são contra legalização do Uber

Maioria dos taxistas é contra a legalização do serviço de transporte Uber

Maioria dos taxistas é contra a legalização do serviço de transporte Uber


João Mattos/JC
Agência Brasil
Uma pesquisa feita pela Confederação Nacional do Transporte (CNT) mostra que a maioria dos taxistas é contra a legalização do serviço de transporte Uber. Entre os 92,1% dos taxistas que já ouviram falar do aplicativo, 72% disseram ser contra a legalização e 59,9% consideram a possibilidade de oferecer um serviço diferenciado em seu táxi para torná-lo mais vantajoso na concorrência com o Uber.
Uma pesquisa feita pela Confederação Nacional do Transporte (CNT) mostra que a maioria dos taxistas é contra a legalização do serviço de transporte Uber. Entre os 92,1% dos taxistas que já ouviram falar do aplicativo, 72% disseram ser contra a legalização e 59,9% consideram a possibilidade de oferecer um serviço diferenciado em seu táxi para torná-lo mais vantajoso na concorrência com o Uber.
Nas cidades onde o Uber opera (Belo Horizonte, Brasília, Porto Alegre, Rio de Janeiro e São Paulo), 68,6% dos motoristas de táxi perceberam impacto negativo em sua atividade devido a esse serviço, pois houve diminuição de passageiros.
Segundo a pesquisa, 94,9% dos taxistas entrevistados diz que houve diminuição na demanda por seus serviços no ano passado. Para 43%, o motivo foi a crise econômica do país e 30,3% consideram que a causa seja consequência do transporte clandestino/ilegal.
Mais de dois terços dos taxistas entrevistados exercem a profissão há mais de cinco anos e 93,9% têm veículos com até seis anos de uso. A maior parte (45,7%) concluiu o ensino médio. Entre os pontos positivos citados em relação à profissão, 62,3% alegam ter autonomia para definir o horário de trabalho e 40,7% gostam da flexibilidade da jornada. Mas 74,6% consideram a profissão perigosa e 51,4%, desgastante. Ao comentar sobre os riscos, 28,5% disseram ter sido vítimas de assalto pelo menos uma vez nos últimos dois anos.
A pesquisa entrevistou 1.001 taxistas nas principais regiões metropolitanas de 12 estados, entre os dias 4 e 14 de novembro do ano passado, em locais de grande fluxo de táxis, como regiões centrais, aeroportos, estações rodoviárias, de metrôs e de trens urbanos.
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