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Economia

- Publicada em 27 de Janeiro de 2016 às 18:20

Indústria gaúcha indica a menor intenção de investir em seis anos

 O ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Armando Monteiro, lança o Plano Nacional da Cultura Exportadora (PNCE).  Na Foto: Heitor Müller ( Presidente Fiergs )

O ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Armando Monteiro, lança o Plano Nacional da Cultura Exportadora (PNCE). Na Foto: Heitor Müller ( Presidente Fiergs )


MARCO QUINTANA/JC
A proporção de empresas da indústria gaúcha que investiram em 2015 foi de 70%, patamar mais baixo de toda a série histórica, iniciada em 2010. Foi o que apontou a pesquisa Investimentos da Indústria do Rio Grande do Sul, realizada pela Fiergs junto a 216 empresas.
A proporção de empresas da indústria gaúcha que investiram em 2015 foi de 70%, patamar mais baixo de toda a série histórica, iniciada em 2010. Foi o que apontou a pesquisa Investimentos da Indústria do Rio Grande do Sul, realizada pela Fiergs junto a 216 empresas.
A incerteza econômica (80,9% das respostas), a reavaliação da demanda e a elevada ociosidade (54,4%) foram os principais obstáculos para a realização dos investimentos em 2015. O custo do crédito também foi apontado como entrave por 35,3% dos entrevistados. No ano anterior, o problema foi indicado por 15% das empresas. Com 25% das respostas, a dificuldade de obtenção de crédito e aumento inesperado no custo tiveram 25% dos apontamentos, ante 15% e 10%, respectivamente, em 2014.
"Por um lado, a situação econômica fez com que as linhas de financiamento se tornassem mais escassas. Por outro, a retirada de incentivos e os reajustes em insumos importantes para a produção, como energia elétrica e combustível, elevaram os custos", disse o presidente da Fiergs, Heitor Müller.
Somente 46,7% conseguiram realizar os investimentos programados para o ano, número que também é o mais baixo já registrado. Para 50,4%, a efetivação dos projetos foi parcial, enquanto 0,7% transferiram os investimentos para 2016, e 2,2% adiaram ou cancelaram os planos. As aquisições de máquinas e equipamentos, que viabilizam o aumento da capacidade produtiva das indústrias, também foram afetadas e recuaram de 92,2%, em 2014, para 87,9% em 2015. Os resultados acompanham o quadro de deterioração da economia e os níveis de confiança historicamente baixos do empresariado.
O estudo mostra ainda que a maior parte das empresas (66,3%) utilizaram recursos próprios para os investimentos, o maior percentual em seis anos de pesquisa. O cenário econômico nacional desfavorável e a falta de confiança dos empresários no futuro dos negócios impactaram na intenção dos investimentos para 2016. Das empresas entrevistadas, apenas 59,9% pretendem realizar investimentos, um novo recorde negativo da série histórica.
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