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Economia

- Publicada em 27 de Janeiro de 2016 às 10:57

Alta do desemprego em 2015 é a maior em 22 anos na Região Metropolitana

Desocupação em 2015 ficou em 8,7% na Região Metropolitana

Desocupação em 2015 ficou em 8,7% na Região Metropolitana


CLAITON DORNELLES/JC
O ano de 2015 registrou a maior elevação da taxa de desemprego na Região Metropolitana de Porto Alegre (RMPA). A Pesquisa de Emprego e Desemprego (PED), divulgada na manhã desta quarta-feira (27), apontou que a desocupação no ano passado na região ficou em 8,7%, alta de 47,5% frente à taxa de 2014 (5,9%). Os analistas da PED destacaram que foi a maior escalada do indicador desde 1993, quando começou a ser feita a série.
O ano de 2015 registrou a maior elevação da taxa de desemprego na Região Metropolitana de Porto Alegre (RMPA). A Pesquisa de Emprego e Desemprego (PED), divulgada na manhã desta quarta-feira (27), apontou que a desocupação no ano passado na região ficou em 8,7%, alta de 47,5% frente à taxa de 2014 (5,9%). Os analistas da PED destacaram que foi a maior escalada do indicador desde 1993, quando começou a ser feita a série.
"O ano não foi nada bom, bem complicado, e foi caracterizado pela ruptura no ciclo de melhorias verificado desde 2004 e 2005", alertou Rafael Caumo, coordenador da PED-RMPA. Os dados apontam que a ocupação caiu 1,7% em 2015, que teve ainda forte queda nos rendimentos, segundo Caumo. O recuo a renda dos assalariados chegou a 8,2% e dos ocupados como um todo em 8,1%. O ano passado teve inflação (IPCA) em 10,67%.
Desde 2004, o desemprego vinha reduzindo ano após ano, destacaram os analistas ligados à Fundação de Economia e Estatística (FEE), Dieese e FGTAS. No ano passado, a região somou 169 mil desempregados. Os mais afetados pelo aumento do indicador foram os homens (taxa cresceu 55,6%) e pessoas com mais de 40 anos lideraram a alta - 50 a 59 anos aumentaram em 87,5%. O chefe de domicílio registou alta de 78,8% na taxa. Na escolaridade, o problema atingiu de quem tem Ensino Fundamental incompleto a Superior.
"Homens, de mais idade e chefes de domicílio foram os mais afetados. O que é um pouco atípico, pois em outros anos de escalada do desemprego os mais atingidos eram jovens e menos experientes. Agora foi o contrário", observou Caumo. "Tudo indica que o ajuste do mercado de trabalho se iniciou por quem tem maior rendimento." Comércio, construção civil e indústria foram os setores mais afetados, com as maiores quedas na colocação. As variações foram de 6,2%, 4,7% e 3,6%, respectivamente. A indústria teve um agravante, pois registrou o terceiro ano de queda no fluxo de trabalhadores.
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