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Mercado de Capitais

- Publicada em 26 de Janeiro de 2016 às 19:25

Dólar fecha em queda com recuperação do petróleo


O dólar à vista fechou em baixa de 1,11% nesta terça-feira, cotado a R$ 4,0625. A queda da moeda norte-americana foi determinada principalmente pela recuperação dos preços do petróleo no mercado internacional, que aumentou o apetite por risco dos investidores e valorizou as moedas de países emergentes e exportadores de commodities, como o Brasil.
O dólar à vista fechou em baixa de 1,11% nesta terça-feira, cotado a R$ 4,0625. A queda da moeda norte-americana foi determinada principalmente pela recuperação dos preços do petróleo no mercado internacional, que aumentou o apetite por risco dos investidores e valorizou as moedas de países emergentes e exportadores de commodities, como o Brasil.
O dólar chegou subir pela manhã, quando atingiu a máxima de R$ 4,1221 ( 0,34%). A virada aconteceu depois que o ministro do Petróleo do Iraque, Abdul Karim Luaibi, declarou que a Arábia Saudita, o maior exportador mundial da commodity, está "mais flexível" em relação a possíveis cortes em sua produção. Além disso, a petrolífera estatal saudita Saudi Aramco disse que o aumento da demanda por petróleo pode superar 1,2 milhão de barris por dia em 2016.
Os comentários fizeram o petróleo se firmar em alta e, durante a tarde, chegar a subir mais de 6% em Londres e em Nova Iorque. Com isso, as bolsas se consolidaram em alta, e o dólar voltou a bater mínimas no Brasil, atingindo R$ 4,0523 (-1,35%). Para isso, contribuíram ainda dados positivos da economia dos EUA, como o índice de confiança do consumidor, que subiu para 98,1 em janeiro, de 96,3 em dezembro (dado revisado). Analistas previam recuo a 96,0.
A Bovespa trabalhou o dia todo na contramão de Nova Iorque e fechou a sessão desta terça-feira como começou: em queda. Sem pregão na véspera, por causa do feriado do aniversário de São Paulo, a terça-feira serviu para ajustar posições ao comportamento dos ADRs em Wall Street na segunda-feira. O Ibovespa encerrou a sessão em queda de 1,40%, aos 37.497. No mês, a Bovespa acumula perda de 13,50%. O giro financeiro totalizou R$ 4,789 bilhões, segundo dados preliminares.
Os profissionais consultados reforçaram a leitura da manhã de que a Bovespa hoje teve um pregão de ajuste. O sinal negativo também foi atribuído à falta de credibilidade do governo, que deixa o investidor desconfortável em assumir posições na bolsa.
Vale ON cedeu 0,89%, a R$ 8,95, e a PNA subiu 1,34%, a R$ 6,82, ambas melhorando na reta final. JBS ON caiu 7,33% e liderou a lista de maiores quedas do índice, depois que foi veiculada notícia informando que o MPF-SP denunciou nove investigados ligados ao Grupo JBS e ao Banco Rural.

Petrobras sinaliza que 4º tri de 2015 pode comprometer ganho acumulado

Os trabalhadores da Petrobras receberam indicação da empresa de que o resultado financeiro do último trimestre do ano passado pode comprometer o ganho acumulado nos primeiros nove meses do ano. Em reunião com a área de recursos humanos da petroleira, na segunda-feira, representantes da Federação Única dos Petroleiros (FUP) ouviram que, neste ano, não será possível adiantar a participação no lucro, como ocorre tradicionalmente, porque "há receios de que o resultado do quarto trimestre possa impactar negativamente o lucro de R$ 2,1 bilhões acumulados nos três primeiros trimestres".
Em comunicado divulgado no site da federação, os sindicalistas afirmam que o "RH (área de recursos humanos) informou que a diretoria da empresa não considera prudente atender a esta demanda (antecipação do PLR) antes do fechamento do balanço de 2015".
Se atendesse ao pedido de adiantamento da participação no lucro e o resultado do quarto trimestre pesasse negativamente nas finanças da petrolífera, os empregados seriam obrigados a devolver, ao menos, parte do que receberam, no futuro, já que o cálculo do adiantamento é baseado no resultado dos primeiros nove meses.