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Economia

- Publicada em 25 de Janeiro de 2016 às 17:21

Financiamentos via Bndes caem 28% em 2015

 COLORADO CITY, TX - JANUARY 21: Wind turbines are viewed at a wind farm on January 21, 2016 in Colorado City, Texas. Wind power accounted for 8.3 percent of the electricity generated in Texas during 2013. Texas, which in just the last five years has tripled its oil production and delivered hundreds of billions of dollars into the economy, is looking at what could be a sustained downturn in oil prices. Oil, which has now fallen to under $30 a barrel, has forced many oil companies to let go of workers and to abandon future projects.   Spencer Platt/Getty Images/AFP  == FOR NEWSPAPERS, INTERNET, TELCOS &TELEVISION USE ONLY ==

COLORADO CITY, TX - JANUARY 21: Wind turbines are viewed at a wind farm on January 21, 2016 in Colorado City, Texas. Wind power accounted for 8.3 percent of the electricity generated in Texas during 2013. Texas, which in just the last five years has tripled its oil production and delivered hundreds of billions of dollars into the economy, is looking at what could be a sustained downturn in oil prices. Oil, which has now fallen to under $30 a barrel, has forced many oil companies to let go of workers and to abandon future projects. Spencer Platt/Getty Images/AFP == FOR NEWSPAPERS, INTERNET, TELCOS &TELEVISION USE ONLY ==


SPENCER PLATT/GETTY IMAGES/AFP/JC
O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (Bndes) desembolsou R$ 135,9 bilhões para projetos de investimento em 2015, um recuo nominal (sem descontar a inflação) de 28% em relação ao ano anterior, quando os desembolsos atingiram
O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (Bndes) desembolsou R$ 135,9 bilhões para projetos de investimento em 2015, um recuo nominal (sem descontar a inflação) de 28% em relação ao ano anterior, quando os desembolsos atingiram
R$ 187,8 bilhões. O volume de aprovações e consultas também encolheu no período, informou a instituição em nota.
No ano passado, foram aprovados R$ 109,5 bilhões em financiamentos, e as consultas atingiram R$ 124,6 bilhões. Em ambos os casos, o tombo foi de 47% em termos nominais. "O desempenho acompanha a desaceleração da demanda por novos investimentos e foi influenciado pela política de ajuste fiscal implementada pelo governo federal, o que implicou em duas mudanças: condições mais restritivas nos programas equalizados e fim da política de empréstimos do Tesouro Nacional ao Bndes", justificou o banco.
O setor de infraestrutura recebeu a maior parte dos desembolsos do Bndes em 2015. Foram
R$ 54,9 bilhões, ou 40,4% do total, segundo a instituição. Ainda assim, o volume foi 20% menor do que em 2014, sem descontar a inflação no período. As aprovações para o setor, por sua vez, totalizaram R$ 41,0 bilhões no ano passado, recuo nominal de 49% ante 2014, segundo a instituição.
"Frente à conjuntura, o Bndes ajustou sua política operacional, preservando maiores níveis de participação, taxas menores e prazos mais longos para setores e temas prioritários. Como resultado, e mesmo diante do cenário de retração, o banco manteve níveis consistentes de apoio em áreas importantes", diz a instituição em nota.
Entre estes setores prioritários, o banco destacou os desembolsos para projetos de energia elétrica (R$ 21,9 bilhões, alta de 15%) e de logística de transporte (cerca de
R$ 20 bilhões, alta de 8%). Na área de energia, o destaque ficou com os projetos eólicos, que receberam R$ 6,1 bilhões, expansão de 85%. Já na área de logística, os projetos de mobilidade urbana atingiram R$ 8,5 bilhões, 30% acima dos R$ 6 bilhões desembolsados em 2014.
O setor industrial recebeu o segundo maior volume de desembolsos do banco, atrás apenas da infraestrutura. Segundo a instituição, R$ 36,9 bilhões foram liberados para a indústria, 27,1% do total. Em seu último ano de execução, os desembolsos para o Programa de Sustentação do Investimento (PSI) recuaram 56% em 2015, para R$ 33,25 bilhões. O número de operações, por sua vez, caiu 65% no período, somando 79.119 operações.
Apesar disso, o volume representa uma retração de 26% em relação ao ano anterior, sem descontar a inflação no período. O setor de comércio e serviço recebeu R$ 30,4 bilhões em aportes, recuo de 41% ante 2014. Os desembolsos para a agropecuária totalizaram R$ 13,7 bilhões, queda de 18% no período.
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