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Economia

- Publicada em 21 de Janeiro de 2016 às 19:52

Pequim vai descolar yuan do dólar, reitera assessor do governo chinês

 Chinese Central Leading Group for Financial and Economic's Fang Xinghai (R) gestures next to International Monetary Fund (IMF) Managing Director Christine Lagarde during a session at the World Economic Forum (WEF) annual meeting in Davos, on January 21, 2016.  Rising risks to the global economy and a string of jihadist attacks around the world overshadowed opening of an annual meeting of the rich and powerful in a snow-blanketed Swiss ski resort. / AFP / FABRICE COFFRINI

Chinese Central Leading Group for Financial and Economic's Fang Xinghai (R) gestures next to International Monetary Fund (IMF) Managing Director Christine Lagarde during a session at the World Economic Forum (WEF) annual meeting in Davos, on January 21, 2016. Rising risks to the global economy and a string of jihadist attacks around the world overshadowed opening of an annual meeting of the rich and powerful in a snow-blanketed Swiss ski resort. / AFP / FABRICE COFFRINI


FABRICE COFFRINI/AFP/JC
A China planeja de fato descolar o yuan do dólar, segundo Fang Xinghai, um assessor econômico sênior da liderança chinesa. Há vários anos, o governo chinês atrela o valor do yuan ao do dólar, mas o PBoC (o BC da China) sinalizou, em dezembro, que deve acabar com esse sistema e passar a administrar a moeda chinesa em relação a uma cesta de 13 moedas.
A China planeja de fato descolar o yuan do dólar, segundo Fang Xinghai, um assessor econômico sênior da liderança chinesa. Há vários anos, o governo chinês atrela o valor do yuan ao do dólar, mas o PBoC (o BC da China) sinalizou, em dezembro, que deve acabar com esse sistema e passar a administrar a moeda chinesa em relação a uma cesta de 13 moedas.
No entanto, após o recente período de turbulência nos mercados chineses - que foi parcialmente causado pela forte desvalorização do yuan -, investidores e formuladores de política ao redor do mundo passaram a expressar dúvidas em relação à política cambial da China.
"É sério nosso plano de utilizar a cesta", disse Fang, durante painel de debate organizado pelo Fórum Econômico Mundial, em Davos, na Suíça. "É uma estratégia que já foi decidida."
Segundo Fang, que é diretor-geral do Escritório do Grupo Central para Questões Financeiras e Econômicas, "ainda há o que ser feito" no que diz respeito ao ajuste do yuan frente ao dólar. "Assim que terminarmos, o yuan se estabilizará novamente", disse, acrescentando que uma forte depreciação da divisa chinesa "não é do interesse da China".
No mesmo painel, a diretora-gerente do Fundo Monetário Internacional (FMI), Christine Lagarde, apelou ao governo chinês que melhore sua comunicação sobre as mudanças no regime cambial. "Em meio à grande transição, existe um problema de comunicação", comentou Lagarde. "Uma comunicação melhor certamente ajudará a transição."
Em resposta à fala da diretora do FMI, Fang admitiu que a China precisa melhorar nesse sentido. "E estamos aprendendo a fazer isso. Estou aqui para comunicar", concluiu.
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