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Economia

- Publicada em 14 de Janeiro de 2016 às 20:38

Governo é pressionado para corrigir tabela do IR

O Ministério da Fazenda já sofre pressão para fazer um reajuste na tabela do Imposto de Renda das Pessoas Físicas (IRPF). Segundo interlocutores da pasta, a intenção do ministro Nelson Barbosa é não adotar a medida, que tem custos para os cofres públicos e ainda contribui para a indexação da economia. No entanto, os técnicos admitem que o assunto é sensível politicamente e que algum ajuste na tabela pode acabar sendo feito neste ano.
O Ministério da Fazenda já sofre pressão para fazer um reajuste na tabela do Imposto de Renda das Pessoas Físicas (IRPF). Segundo interlocutores da pasta, a intenção do ministro Nelson Barbosa é não adotar a medida, que tem custos para os cofres públicos e ainda contribui para a indexação da economia. No entanto, os técnicos admitem que o assunto é sensível politicamente e que algum ajuste na tabela pode acabar sendo feito neste ano.
Eles lembram que o PT é um dos defensores da correção da tabela, o que ajudaria a minimizar os efeitos da inflação sobre a renda dos brasileiros. Cálculos do Sindicato Nacional dos Auditores da Receita Federal (Sindifisco Nacional) mostram que defasagem da tabela chega a 72,2% considerando as perdas acumuladas entre 1996 e 2015. Somente no ano passado, por exemplo, o IPCA subiu 10,67%, enquanto a correção média nas faixas de renda dos contribuintes foi de apenas 5,6%. "A intenção (da Fazenda) é não corrigir. Mas isso não é algo definitivo. O tema é sensível e certamente há pressão para que alguma correção ocorra", afirmou um interlocutor da equipe econômica.
Em 2015, o então ministro da Fazenda, Joaquim Levy, também resistiu a reajustar a tabela. Embora a pressão tenha começado a acontecer logo em janeiro, a medida só entrou em vigor em abril. Isso baixou seu custo de R$ 6,5 bilhões para R$ 3,9 bilhões. Além disso, diferentemente de anos anteriores, ela só valeu para 2015 e foi feita de forma escalonada.
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