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Economia

- Publicada em 13 de Janeiro de 2016 às 22:31

Usina de Charqueadas mantém as atividades

 Usina Termelétrica Charqueadas divulgação Tractebel

Usina Termelétrica Charqueadas divulgação Tractebel


TRACTEBEL/DIVULGAÇÃO/JC
Jefferson Klein
Havia o receio de que o final de 2015 também significasse o fim da produção de energia da termelétrica a carvão da empresa Tractebel localizada em Charqueadas, devido ao descumprimento de uma resolução imposta pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). Porém, o empreendimento continua operando. Apesar desse atual cenário, o risco do complexo ser desativado permanece.
Havia o receio de que o final de 2015 também significasse o fim da produção de energia da termelétrica a carvão da empresa Tractebel localizada em Charqueadas, devido ao descumprimento de uma resolução imposta pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). Porém, o empreendimento continua operando. Apesar desse atual cenário, o risco do complexo ser desativado permanece.
"No momento, a usina não apresenta viabilidade técnica e econômica e, por isso, essa possibilidade de interrupção das atividades ainda existe", admite o diretor-presidente da Engie Tractebel Energia, Manoel Zaroni Torres. O executivo confirma que não houve descontinuidade na passagem de ano e que a térmica opera conforme programação de geração do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS).
A Resolução Normativa nº 500 da Aneel estabelece critérios de eficiência para usinas que variam de acordo com a potência instalada das estruturas. Foi imposto no documento um tempo para que os complexos adequassem-se aos requisitos, limite que iria até o final do ano passado. Segundo a assessoria de imprensa da Aneel, um pedido de prorrogação de prazo foi feito pela Tractebel e será analisado peladiretoria da agência. Não há uma data definida quanto à avaliação e, até ocorrer essa definição, a usina poderá continuar operando de maneira provisória.
Torres adianta que uma adaptação da termelétrica não é viável. Conforme o executivo, a Tractebel está estudando alternativas de negócios para viabilizar uma nova planta. A iniciativa passa por alterações de marcos regulatórios que estão em discussão com órgãos do governo. A usina está gerando 40 MW médios de uma potência total de 72 MW (cerca de 2% da demanda média de energia do Rio Grande do Sul). Torres detalha que a resolução da Aneel determinou para a termelétrica 30% de eficiência líquida e o complexo está operando hoje na faixa de 20%.
"Continuamos com a guilhotina sobre o pescoço", resume o presidente do Sindicato dos Mineiros do Rio Grande do Sul, Oniro Camilo. O dirigente argumenta que está se protelando o fechamento da usina, para que a questão possa ser mais debatida na Aneel. Camilo acrescenta que não observa na Tractebel muito interesse de fazer grandes investimentos para manter a geração de energia da estrutura. O sindicalista adverte que a interrupção da termelétrica significará a demissão de mais de 2 mil pessoas.
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