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Economia

- Publicada em 12 de Janeiro de 2016 às 19:30

Produção industrial recua em nove regiões

 THIS PHOTO TAKEN ON OCTOBER 4, 2015 SHOWS A WORKER WELDING A PART OF A CARGO SHIP IN A SHIPYARD IN CHINA'S SOUTHWEST CHONGQING MUNICIPALITY.  CHINESE IMPORTS SLUMPED BY NEARLY 18 PERCENT YEAR-ON-YEAR IN SEPTEMBER, CUSTOMS SAID ON OCTOBER 13, IN THE LATEST POOR FIGURES FROM THE WORLD'S SECOND-LARGEST ECONOMY. CHINA OUT   AFP PHOTO

THIS PHOTO TAKEN ON OCTOBER 4, 2015 SHOWS A WORKER WELDING A PART OF A CARGO SHIP IN A SHIPYARD IN CHINA'S SOUTHWEST CHONGQING MUNICIPALITY. CHINESE IMPORTS SLUMPED BY NEARLY 18 PERCENT YEAR-ON-YEAR IN SEPTEMBER, CUSTOMS SAID ON OCTOBER 13, IN THE LATEST POOR FIGURES FROM THE WORLD'S SECOND-LARGEST ECONOMY. CHINA OUT AFP PHOTO


AFP/JC
A paralisação da produção de minério de ferro da Samarco após rompimento de barragem de rejeitos da empresa em Mariana (MG) derrubou a indústria no Espírito Santo. Em novembro, a atividade por lá recuou 11,1% ante outubro, o maior tombo desde dezembro de 2008 (-12,3%), segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
A paralisação da produção de minério de ferro da Samarco após rompimento de barragem de rejeitos da empresa em Mariana (MG) derrubou a indústria no Espírito Santo. Em novembro, a atividade por lá recuou 11,1% ante outubro, o maior tombo desde dezembro de 2008 (-12,3%), segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Nove das 14 regiões pesquisadas tiveram queda na produção na passagem de outubro para novembro, incluindo São Paulo, mas o desempenho capixaba foi, de longe, o pior - a única queda de dois dígitos. "Com o rompimento da barragem, a produção de minério em pelotas foi afetada", disse Rodrigo Lobo, técnico da Coordenação de Indústria do IBGE.
O resultado sucede uma perda de 6,4% em outubro ante setembro na produção capixaba, que, até metade de 2015, vinha operando próximo ao pico histórico. "Agora, temos de esperar próximos passos para ver como se resolve a indústria local. O fato é que, como 80% da produção é concentrada no setor extrativo, é um Estado mais vulnerável em termos do que vai acontecer com o minério", ressaltou Lobo. A produção em Minas Gerais também foi afetada pelo acidente com a empresa controlada pela BHP Billiton e pela Vale. A atividade recuou 4%, a queda mais intensa desde dezembro de 2013 (-5%), e o produto mais impactado foi o minério bruto.
Também influenciou o resultado da indústria a greve dos funcionários da Petrobras. Os petroleiros pararam por cerca de 20 dias, o que afetou as atividades de mais de 50 unidades da estatal no auge da paralisação. A atividade de derivados do petróleo e biocombustíveis foram prejudicadas nas regiões Nordeste, Ceará, São Paulo, Amazonas, Paraná e Rio Grande do Sul.
O Rio de Janeiro, embora concentre boa parte dos campos em produção pela Petrobras, teve alta de 1,2% na indústria em novembro ante outubro, graças ao avanço nas atividades de derivados de petróleo, veículos e alimentos (principalmente sorvetes). "O Rio não foi afetado diretamente por greve dos petroleiros", disse Lobo.
Em São Paulo, o maior parque industrial do País, a atividade recuou 2,6% em novembro ante outubro, diante da queda na produção de açúcar, álcool e veículos. "Na maior parte das vezes, o setor de veículos é o que mais impacta negativamente. O encadeamento leva a reboque outras atividades", afirmou o técnico do IBGE. O setor de veículos pesa 15,3% na indústria paulista.
Na comparação com outubro, Pernambuco (3,5%) mostrou o avanço mais intenso. Os demais resultados positivos foram registrados por Pará (1,9%), Santa Catarina (1,8%), Rio de Janeiro (1,2%) e Rio Grande do Sul (1,1%).
Apesar disso, a situação da indústria é delicada em diversas regiões. No acumulado do ano, apenas três ainda se sustentam no positivo: Pará e Espírito Santo, graças ao desempenho da indústria extrativa no primeiro semestre, e Mato Grosso, devido à indústria de alimentos.
Cinco estados registram seus piores resultados na série iniciada em 2003 para esta comparação: Amazonas (-15,8%), São Paulo (-10,9%), Santa Catarina (-7,5%), Rio Grande do Sul (-11,8%) e Goiás (-2,5%).
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