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Agronegócios

- Publicada em 12 de Janeiro de 2016 às 22:15

Conab prevê queda de 3,6% na safra gaúcha

Apesar de uma sinalização mais clara sobre a provável quebra nas lavouras gaúchas de arroz, o 4º levantamento de Safra da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) mantém as estimativas de produção total de grãos acima de 30,5 milhões de toneladas no Rio Grande do Sul. Ainda assim, a queda projetada para o período 2015/2016 é de 3,6% na comparação com os 31,645 milhões de toneladas obtidos no intervalo 2014/2015. A projeção indica que o Estado continua com 14,5% de participação na safra brasileira, que deve contabilizar 210,475 milhões de toneladas.
Apesar de uma sinalização mais clara sobre a provável quebra nas lavouras gaúchas de arroz, o 4º levantamento de Safra da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) mantém as estimativas de produção total de grãos acima de 30,5 milhões de toneladas no Rio Grande do Sul. Ainda assim, a queda projetada para o período 2015/2016 é de 3,6% na comparação com os 31,645 milhões de toneladas obtidos no intervalo 2014/2015. A projeção indica que o Estado continua com 14,5% de participação na safra brasileira, que deve contabilizar 210,475 milhões de toneladas.
De acordo com os dados, a soja persiste em níveis de estabilidade. Com apenas 0,5% de incremento na área plantada, a produção de 14,77 milhões de toneladas será somente 0,7% inferior à da safra passada. A quantia total equivale a 48,4% de toda a safra de grãos gaúcha.
O superintendente regional da Conab, Glauto Lisboa Melo Júnior, explica que as precipitações que afetam a Metade Sul do Estado têm dificultado a evolução das lavouras de arroz. Com uma redução de 3,3% na área plantada, a produtividade por hectare já possui variação negativa de 4,5%. Isso indica que, em cada hectare plantado, a colheita deve ficar 350 kg abaixo da registrada na safra 2014/2015.
"Nas culturas de verão, o arroz é bastante prejudicado. Houve atraso no plantio, mas somente a partir dos próximos levantamentos, teremos um número mais efetivo das quebras no Estado. Até agora, as sinalizações indicam que isso ocorrerá", destaca.
Por outro lado, as chuvas que castigam a rizicultura gaúcha geram efeito positivo para o desenvolvimento vegetativo das plantações de milho. A estimativa de safra é de 5,83 milhões de toneladas, cerca de 5,5% inferior ao período anterior. O atenuante, nesse caso, é a área plantada que foi 4,4% menor do que a verificada em igual intervalo.
Além disso, a apuração da Conab, realizada nos últimos 10 dias do mês de dezembro, praticamente consolida os resultados das culturas de inverno. Nesse sentido, após um ajuste, houve recuo de 1,8% na produção de trigo (1,464 milhões de toneladas) na comparação com o período 2014/2015.

Produtores brasileiros devem alcançar uma produção recorde de 210,5 milhões de toneladas

O Brasil deve produzir recorde de 210,5 milhões de toneladas de grãos na safra 2015/16, em fase inicial de colheita. O volume representa 1,4% a mais do que a safra anterior (ou mais 2,8 milhões de toneladas), segundo o quarto levantamento da Conab, divulgado ontem.
De acordo com a pesquisa, o destaque é a soja, com crescimento de 6,1%, passando de 96,2 milhões para 102,1 milhões de toneladas. O aumento foi impulsionado pelos preços da oleaginosa no mercado mundial. O maior produtor de soja é o Estado de Mato Grosso, com 28,3 milhões de toneladas, o que representa cerca de 28% da safra nacional, seguido do Paraná, com 18,5 milhões de toneladas.
Com relação ao milho (1ª safra), os números apresentam uma redução de 7,7%, passando de 30,1 milhões para 27,8 milhões de toneladas. Isso ocorre, segundo o levantamento, porque os produtores vêm optando pelo plantio de soja na mesma área do milho. Após a colheita da soja, os agricultores devem iniciar o plantio do milho 2ª safra.
Segundo a Conab, a estimativa de área plantada no Brasil totalize 58,5 milhões de hectares, com aumento de 0,9% sobre a safra passada, que foi de 57,9 milhões de hectares. "Esse fator deve-se unicamente ao crescimento de 3,5% (1,1 milhão de hectares) da área de soja", afirma a entidade. As outras culturas apresentaram decréscimo na área de plantio, com exceção da mamona.