Corrigir texto

Se você encontrou algum erro nesta notícia, por favor preencha o formulário abaixo e clique em enviar. Este formulário destina-se somente à comunicação de erros.

Economia

- Publicada em 11 de Janeiro de 2016 às 19:05

Companhias brasileiras captam o menor valor em sete anos

As companhias brasileiras captaram R$ 124,8 bilhões no ano passado, o pior volume em sete anos, de acordo com dados divulgados ontem pela Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (Anbima). Desse total, R$ 92,766 bilhões foram emissões de renda fixa no mercado local, montante que representou, no entanto, recuo de 38% ante o visto no ano anterior. No mercado externo, as captações das empresas brasileiras somaram US$ 8,058 bilhões no ano passado, ante US$ 45,485 bilhões em 2014.
As companhias brasileiras captaram R$ 124,8 bilhões no ano passado, o pior volume em sete anos, de acordo com dados divulgados ontem pela Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (Anbima). Desse total, R$ 92,766 bilhões foram emissões de renda fixa no mercado local, montante que representou, no entanto, recuo de 38% ante o visto no ano anterior. No mercado externo, as captações das empresas brasileiras somaram US$ 8,058 bilhões no ano passado, ante US$ 45,485 bilhões em 2014.
A maior parte das captações de 2015 foi realizada com debêntures, segundo a Anbima. Entre janeiro e dezembro, 180 ofertas destes papéis levantaram R$ 57,9 bilhões. O resultado foi 23% menor do que o registrado em 2014, quando 288 operações levantaram R$ 74,7 bilhões no mercado nacional.
As captações no mercado de renda variável, de R$ 18,3 bilhões, foram 19% maiores do que o total registrado em 2014. Esse valor, no entanto, é inflado pela oferta subsequente da Telefonica, que aconteceu no contexto da aquisição da GVT e que atingiu mais de R$ 16 bilhões. De acordo com dados da Anbima, os setores que mais acessaram o mercado de capitais foram o de TI e telecomunicações.
Já a captação líquida da indústria de fundos chegou em R$ 500 milhões em 2015, ante R$ 1,4 bilhão no ano anterior, segundo a Anbima. Em dezembro, conforme a entidade, a indústria registrou o segundo maior resgate líquido do ano, que refletiu a cobrança do "come-cotas", chegando a R$ 13,1 bilhões.
Com isso, o patrimônio líquido da indústria somou
R$ 2,98 trilhões, um crescimento de 10,6% em relação a 2014, quando alcançou R$ 2,69 trilhões. Com a forte desvalorização do real em relação ao dólar, os fundos cambiais foram os que mais geraram rentabilidade no ano passado, com ganhos de 50,86%.
Considerando a entrada de recursos, os fundos de Previdência e de Participação foram os líderes - R$ 39 bilhões e R$ 23,6 bilhões, respectivamente. Na outra ponta, os fundos de ações foi a categoria que encerrou 2015 com mais resgates, com saída líquida de R$ 18,7 bilhões.
Conteúdo Publicitário
Leia também
Comentários CORRIGIR TEXTO