Corrigir texto

Se você encontrou algum erro nesta notícia, por favor preencha o formulário abaixo e clique em enviar. Este formulário destina-se somente à comunicação de erros.

Economia

- Publicada em 08 de Janeiro de 2016 às 17:57

Rendimento do milho está acima do esperado

Indicativos são de safra muito favorável para os produtores gaúchos

Indicativos são de safra muito favorável para os produtores gaúchos


CLAUDIO FACHEL/PALÁCIO PIRATINI/JC
A colheita do milho recém iniciou-se no Rio Grande do Sul, mas os primeiros resultados estão agradando aos produtores. As expectativas da Emater para a safra 2015/2016, atualizadas no início de dezembro, apontavam uma produtividade média de 5,6 toneladas por hectare, retração de 13% na comparação com 2013/2014, quando o índice foi de 6,5 toneladas por hectare.
A colheita do milho recém iniciou-se no Rio Grande do Sul, mas os primeiros resultados estão agradando aos produtores. As expectativas da Emater para a safra 2015/2016, atualizadas no início de dezembro, apontavam uma produtividade média de 5,6 toneladas por hectare, retração de 13% na comparação com 2013/2014, quando o índice foi de 6,5 toneladas por hectare.
Com os primeiros grãos retirados das lavouras precoces da Fronteira Noroeste, durante a semana passada, o quadro começa a mudar para melhor devido à qualidade e a rentabilidade observadas. A abertura oficial da colheita acontece apenas em fevereiro, em Condor, na região Noroeste.
Como apenas cerca de 1% do processo está finalizado, a Emater não atualizou as suas estimativas de produtividade. A cautela também se deve ao fato de 38% da área total ainda estar em fase de enchimento dos grãos e 20% em floração, sendo que a colheita se estende, em algumas regiões, até meados de junho. Entretanto, de acordo com o assistente técnico estadual da entidade, Alencar Paulo Rugeri, os indicativos atuais são de uma safra "excelente" para os gaúchos. "Todo o cenário tem sido favorável para a cultura do milho nessa safra", afirma.
Entre as condições mais relevantes para o desempenho, a quantidade de chuva ajudou em momentos críticos para o desenvolvimento da planta, ao contrário do que aconteceu com culturas irrigadas, como a do arroz. Com o nível de umidade considerado ideal pelos técnicos, as lavouras apresentam coloração verde intenso, o que demonstra saúde hídrica e nutricional. O único problema refere-se a cobertura do solo, questão para a qual os produtores precisam estar mais atentos nos próximos anos para evitar erosão e perda de nutrientes, alerta Rugeri.
Portanto, a produção final, caso os sintomas atuais se perpetuem no fim do ciclo em outras regiões do Estado, também deve ficar acima das 4,4 milhões de toneladas do prognóstico original, em uma área de quase 800 mil hectares. No caso do milho para silagem, por outro lado, alguns agricultores estão encontrando dificuldades na conservação em função do excesso de umidade, o que pode resultar em produto de menor qualidade em determinados locais. Enquanto isso, na Fronteira com o Uruguai, os agricultores que finalizam a colheita do milho, já iniciam o plantio da soja.
Mesmo com uma safra maior do que a esperada, os preços devem seguir atrativos devido à alta demanda interna do Rio Grande do Sul. O valor da saca de 60 quilogramas, registrado na última semana, era de R$ 30,24, superior à média histórica para o mês de janeiro, de R$ 29,82, e a média geral do milho de
R$ 29,08. Se comparado com o mesmo período do ano passado, quando o preço era de R$ 26,93, o ganho é ainda maior. "Quando plantou, o produtor sabia do aumento dos custos, mas passará por cima desse fator. Com certeza teremos boa remuneração nessa safra, pois o Estado é um grande consumidor desse grão", destaca Rugeri.
Conteúdo Publicitário
Leia também
Comentários CORRIGIR TEXTO