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Economia

- Publicada em 07 de Janeiro de 2016 às 15:40

Com queda nas vendas do setor, varejo gaúcho fecha 9 mil vagas

Segundo Koch, o indicador reflete um 2015 muito difícil para os lojistas no Estado e no País

Segundo Koch, o indicador reflete um 2015 muito difícil para os lojistas no Estado e no País


Marcelo G. Ribeiro/JC
O varejo gaúcho fechou cerca de 9 mil postos de trabalho em 2015, segundo levantamento divulgado nesta quinta-feira (7) pela Federação das Câmaras de Dirigentes Lojistas do Rio Grande do Sul (FCDL-RS). Segundo nota da instituição, o recuo - de 542 mil para 533 mil trabalhadores atuando no comércio varejista - foi puxado, pela queda de 11% nas vendas do varejo gaúcho em 2015, na comparação com 2014.
O varejo gaúcho fechou cerca de 9 mil postos de trabalho em 2015, segundo levantamento divulgado nesta quinta-feira (7) pela Federação das Câmaras de Dirigentes Lojistas do Rio Grande do Sul (FCDL-RS). Segundo nota da instituição, o recuo - de 542 mil para 533 mil trabalhadores atuando no comércio varejista - foi puxado, pela queda de 11% nas vendas do varejo gaúcho em 2015, na comparação com 2014.
Para o presidente da FCDL-RS, Vitor Augusto Koch, o indicador reflete um 2015 muito difícil para os lojistas no Estado e no País. Na avaliação do dirigente, a retração do consumo e da produção levaram os lojistas gaúchos a optar pela cautela, causando também um recuo de 12% no total de horas trabalhadas e de 3% no total de salários pagos.
"É possível observar que mesmo com a extinção de 9 mil empregos, tivemos um incremento de estabelecimentos varejistas da ordem de 2,12%. Muitos trabalhadores demitidos optaram por atuar como microempreendedores individuais e seguir no ramo do comércio. Com isso, fica claro que as lojas gaúchas exercem importante função social de sustentação da empregabilidade", destaca Koch.
"Apesar da instabilidade que vivemos neste ano, o Rio Grande do Sul teve uma redução de 86 mil empregos formais a menos na comparação com 2014, o que corresponde a 2,77% da força de trabalho existente no ano passado. Ou seja, 97,23% das vagas foram mantidas", pondera. "Este indicador preocupante é minimizado quando sabemos que entre janeiro e novembro de 2015 foram abertas no Estado 67.513 novas microempresas individuais. Isso reduz o efeito direto da desocupação para 18,5 mil vagas, ou seja, a queda da empregabilidade no Estado ficou restrita a 0,6% do que existia em 2014", diz.
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