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Economia

- Publicada em 04 de Janeiro de 2016 às 18:12

Após queda de 5,8% na venda de materiais de construção, Anamaco prevê retomada

 MATERIAL DE CONSTRUÇÃO PARA PEQUENAS REFORMAS.

MATERIAL DE CONSTRUÇÃO PARA PEQUENAS REFORMAS.


CLAITON DORNELLES/JC
As vendas de material de construção no varejo encerraram o ano de 2015 com queda de 5,8% e faturamento de R$ 56,5 bilhões, marcando a primeira retração do segmento nos últimos 12 anos, de acordo com dados do estudo mensal realizado pelo Instituto de Pesquisas da Associação Nacional dos Comerciantes de Material de Construção (Anamaco), com o apoio da Abrafati, Instituto Crisotila Brasil, Anfacer e Siamfesp.
As vendas de material de construção no varejo encerraram o ano de 2015 com queda de 5,8% e faturamento de R$ 56,5 bilhões, marcando a primeira retração do segmento nos últimos 12 anos, de acordo com dados do estudo mensal realizado pelo Instituto de Pesquisas da Associação Nacional dos Comerciantes de Material de Construção (Anamaco), com o apoio da Abrafati, Instituto Crisotila Brasil, Anfacer e Siamfesp.
"Nós já esperávamos encerrar o ano com queda nas vendas, mas vínhamos batendo recordes consecutivos de faturamento desde a última retração do setor, registrada em 2003. E, mesmo em 2003, vínhamos de um recorde histórico desde 1994", afirmou Cláudio Conz, presidente da Anamaco. "Já passamos por isso antes e sabemos como o nosso mercado se comporta. O consumidor pode até adiar obras em função da crise econômica, mas ele não poderá adiar essa necessidade por muito tempo."
Conz afirmou que 2016 será um ano de recuperação para o segmento. "Teremos um primeiro trimestre difícil, o que é uma característica do nosso mercado. Com o recesso de fim de ano e as férias escolares, as pessoas deixam para iniciar as reformas depois do carnaval, afinal, criança em casa não combina com obra, além de ser um período de bastante chuvas. Porém, a partir de abril e maio, a nossa previsão é que o setor volte a crescer e, se tudo sair como esperamos, fecharemos 2016 com um crescimento de 6% sobre 2015", completou.
Considerando apenas dezembro, as vendas tiveram alta de 3% em relação a novembro. O levantamento ouviu 530 lojistas, das cinco regiões do País, entre os dias 23 e 29 de dezembro. A margem de erro é de 4,3%.
Houve alta em dezembro no pessimismo do setor com relação às ações do governo, saindo de 53% para 56%. Para janeiro, no entanto, aumenta a intenção de contratação de funcionários em três regiões (Sul, Sudeste e Norte) e diminui, nas mesmas regiões, a pretensão de novos investimentos nos próximos 12 meses. "No entanto, sob todos os aspectos avaliados, esses índices são inferiores ao mesmo período de 2014. Para janeiro, as expectativas são de resultados tímidos, mas depois do primeiro trimestre, passaremos a ver resultados positivos em 2016", finalizou Conz.
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