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Repórter Brasília

- Publicada em 24 de Janeiro de 2016 às 22:26

Esqueceram o governo

 ORDEM DO DIA DA SESSÃO ORDINÁRIA, TRANCADA PELA MEDIDA PROVISÓRIA 681/15, QUE AMPLIA DE 30% PARA 35% O LIMITE DO CRÉDITO CONSIGNADO (DESCONTOS AUTORIZADOS PELO TRABALHADOR NA FOLHA DE PAGAMENTOS) PARA INCLUIR DESPESAS COM CARTÃO DE CRÉDITO. DEP. LEONARDO PICCIANI (PMDB-RJ)  DATA: 15/09/2015

ORDEM DO DIA DA SESSÃO ORDINÁRIA, TRANCADA PELA MEDIDA PROVISÓRIA 681/15, QUE AMPLIA DE 30% PARA 35% O LIMITE DO CRÉDITO CONSIGNADO (DESCONTOS AUTORIZADOS PELO TRABALHADOR NA FOLHA DE PAGAMENTOS) PARA INCLUIR DESPESAS COM CARTÃO DE CRÉDITO. DEP. LEONARDO PICCIANI (PMDB-RJ) DATA: 15/09/2015


LUIS MACEDO/CÂMARA DOS DEPUTADOS/JC
A disputa pela a liderança do PMDB na Câmara virou uma coisa muito mais pessoal e se afastou do clima de grenal em relação ao Planalto. Os três candidatos, Leonardo Picciani (foto), Leonardo Quintão e Hugo Motta disputam pela liderança de uma bancada profundamente rachada. O atual líder, Leonardo Picciani, virou figura central na legenda a ponto de os peemedebistas se dizerem "pró" ou "contra" ele. O principal ponto de desavença é o legado de Picciani. Há um grupo, estimado em 40% da bancada, que o considera um "funcionário do governo" que divide os deputados e não os escuta. Um episódio que gerou bastante irritação foi quando Picciani afirmou que a bancada peemedebista seria favorável à recriação da CPMF sem escutar os parlamentares. "Como eu vou aparecer na minha cidade com todo mundo pensando que sou a favor da CPMF?", questionou um peemedebista.
A disputa pela a liderança do PMDB na Câmara virou uma coisa muito mais pessoal e se afastou do clima de grenal em relação ao Planalto. Os três candidatos, Leonardo Picciani (foto), Leonardo Quintão e Hugo Motta disputam pela liderança de uma bancada profundamente rachada. O atual líder, Leonardo Picciani, virou figura central na legenda a ponto de os peemedebistas se dizerem "pró" ou "contra" ele. O principal ponto de desavença é o legado de Picciani. Há um grupo, estimado em 40% da bancada, que o considera um "funcionário do governo" que divide os deputados e não os escuta. Um episódio que gerou bastante irritação foi quando Picciani afirmou que a bancada peemedebista seria favorável à recriação da CPMF sem escutar os parlamentares. "Como eu vou aparecer na minha cidade com todo mundo pensando que sou a favor da CPMF?", questionou um peemedebista.
Com aval do Planalto
As forças para eleger Picciani são grandes. O governo o considera como um salvador, com capacidade de afastar o impeachment e isolar o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ). Outro grande aliado de Picciani é o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), que trabalha nos bastidores para reconduzir o carioca. A presidente Dilma Rousseff (PT) está segurando a nomeação do novo ministro da Aviação Civil para depois da eleição do líder. Cunha teve uma conversa dura com Picciani antes do anúncio da candidatura de Motta. O presidente da Câmara considera o líder desleal.
Forçar o segundo turno
Em um primeiro momento, poderia parecer que ter dois candidatos para enfrentar Picciani seria uma estupidez. Os contrários ficariam divididos entre Motta e Quintão, dando caminho livre para a recondução do atual líder. Mas a estratégia é outra: forçar o segundo turno. A eleição é por voto secreto, e Motta e Quintão já têm um acordo de ajuda mútua caso a disputa vá para o segundo turno. E os números são bons: eles têm juntos 40 votos dos 69. Em um segundo turno, a estimativa é que 55% a 60% dos deputados vão com algum deles. E Motta ainda é considerado um puxador de votos, com grande capacidade de converter parlamentares.
Guerra de listas
Independentemente do vencedor da disputa, ainda há um outro risco de instabilidade dentro do PMDB. Os perdedores poderão criar uma "guerra de listas", como aconteceu no final de 2015. Uma lista que circulou entre os peemedebistas derrubou Picciani da liderança e colocou em seu lugar Quintão. Uma semana depois foi a vez de Quintão ser derrubado e substituído por Picciani.
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