Do invisível ao visível

Um grupo de 19 mulheres e um homem de Canoas em situação de extrema vulnerabilidade criou a cooperativa de trabalho Casulo. Apoiados pela Secretaria Municipal de Projetos Especiais do município, produziram a coleção de luminárias Luminós utilizando garrafas PET. Com renda veio a visibilidade, a autoestima e o respeito. Também em grupo, elas foram ver o filme As Sufragistas, no Espaço Itaú em Porto Alegre.

Remendo de verão

De um leitor: "Gostaria de entender que estranha razão leva a prefeitura de Porto Alegre a tapar buracos rapidamente, durante a época de chuvas e não o faz agora, quando estamos em pleno verão e com vários dias seguidos de sol, quando os remendos seriam mais duradouros e eficazes".

Menos, gente, menos

Só pode ser primeiro de abril fora de época: rola na internet que pesquisa da Universidade de Alberta, Canadá, mostrou que tomar um copo de vinho tinto é tão saudável quanto fazer uma hora de academia. E quem não puder frequentar academia, bastaria beber diariamente um copo de vinho

O protesto

A Abav-RS - Associação Brasileiro de Agentes de Viagem e entidades ligadas ao turismo programaram um protesto a partir das 14h na sede da entidade, na praça XV de Novembro, 21, seguida de uma caminhada. O motivo é o fim da isenção do IR sobre remessas para o exterior.

Peças originais

A Associação Nacional dos Fabricantes de Autopeças sugere uma forma de baratear o seguro dos carros terminando com a exigência das seguradoras, que exigem reposição de peças originais em caso de acidente. A entidade sugere a reposição usando peças similares, mais baratas. É ruim, né? Por um lado, economiza no seguro, por outro, compromete a qualidade e a segurança do segurado.

Fronteira peneira

Quem avisa, amigo é. E não é de hoje. O Sindicato Nacional dos Analistas-Tributários da Receita Federal (Sindireceita) mantém, há cinco anos, o projeto "Fronteiras Abertas". O sindicato tem um conjunto de propostas para ampliar e tornar efetivo o controle nessa desprotegida faixa do território nacional.

O lado bom

Sempre tem um lado bom ao lado do ruim. A queda do preço do petróleo também afeta o Estado Islâmico, que extrai e vende petróleo nas terras que invadiu. A estimativa feita era de uma receita de cerca de US$ 1 bilhão. Com os preços baixos, sobrou até para o terrorismo.

O custo da gratuidade

Melhor eleger um mágico. A afirmação é do prefeito paulistano Fernando Haddad (PT), ao comentar a reivindicação de passe livre no transporte coletivo. Por aqui, já temos que eleger um terço de mágico. É o número de gratuidades nos ônibus da Capital. Depois reclamam do custo da passagem.

Bolero de Ravel

Uma equipe do governo capitaneada pelo ministro Ricardo Berzoini quer estrear fevereiro no Congresso sabendo quem é quem na "base governista" e se pode contar com os aliados. Ele vai cobrar a fatura para votações importantes. Deve ser a octogésima vez que se fala nisso e a octogésima vez que a base continua votando contra o governo.

De olho nas religiões

A edição desta semana da revista The Economist traz uma matéria especial sobre a religião pentecostal no mundo, com foco no Brasil e na Coreia. Tudo a ver com o país asiático. Nos anos 1960 e 1970, a chamada Seita Moon, chefiada por um reverendo coreano, impactou todo o país, em especial a Igreja Católica. Dele dizia-se que acumulava uma fortuna espantosa graças às doações dos fiéis.

O Sartorão

PG3 - Grupo de mulheres em situação de vulnerabilidade de Canoas vai ao cinema -foto Brenda Guarnize

BRENDA GUARNIZE/DIVULGAÇÃO/JC

Este flamante ônibus leva o sobrenome do governador do Estado, mas certamente não faz parte dos negócios - se é que ele os tem - da família. Em todo o caso, o proprietário do veículo deve estar cansado de ouvir piadas prontas ou de responder às inevitáveis perguntas.

Por falar em governador...

...durante a campanha que o elegeu governador, em 1982, Jair Soares percorreu o Interior usando um ônibus adaptado para longas viagens. Dispunha de camas e salinha de conferências. Foi prontamente apelidado de Jairmóvel.

Miúdas

PARA variar, pioraram todos os indicadores econômicos de ontem. O Brasil está em ritmo de tango: cuesta abajo.
NÃO há, no horizonte visível dos meteorologistas, nenhuma previsão de chuva. Chove, chuva.
QUESTÃO não é se a Selic sobe, fica no mesmo patamar ou baixa. A questão é a autonomia - ou sua falta - do Banco Central.
VERANISTAS de Nova Tramandaí farão bolo de aniversários com muitas velinhas para um buraco antigo na avenida Manaus esquina com a rua Acre.
COISAS nossas: rumar ao Litoral, passar protetor, sentar debaixo do guarda-sol e sacar do celular para navegar na internet.
NÃO bote todas as fichas na queda continuada do preço do petróleo. Tudo que baixa um dia sobe de novo.