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JC Logística

- Publicada em 21 de Janeiro de 2016 às 21:18

CCR confirma proposta de compra de sua participação na Sem Parar

 PEDÁGIO SEM PARAR  ITAQUAQUECETUBA, SP, BRASIL, 07-03-2012: Veículos passam por pedágio na rodovia Ayrton Senna, na altura de Itaquaquecetuba (SP). O governo estadual proibiu a venda do Sem Parar, que deve sofrer mudanças até dezembro de 2012. (Foto: Gabo Morales/Folhapress)

PEDÁGIO SEM PARAR ITAQUAQUECETUBA, SP, BRASIL, 07-03-2012: Veículos passam por pedágio na rodovia Ayrton Senna, na altura de Itaquaquecetuba (SP). O governo estadual proibiu a venda do Sem Parar, que deve sofrer mudanças até dezembro de 2012. (Foto: Gabo Morales/Folhapress)


GABO MORALES/FOLHAPRESS/JC
A CCR, uma das acionistas da STP (Sem Parar), a maior empresa de pagamento eletrônico de pedágios do País, confirmou, na semana passada, em fato relevante enviado ao mercado, que recebeu e está analisando "uma oportunidade de alienação de sua participação acionária na STP, apresentada em caráter não vinculativo". Entretanto, a comunicação da CCR não informa qual seria a empresa interessada nos ativos. O mercado especula que ela seria a FleetCor, uma das maiores empresas globais de cartões de pagamento de combustíveis, com receita líquida de US$ 1,2 bilhão em 2014.
A CCR, uma das acionistas da STP (Sem Parar), a maior empresa de pagamento eletrônico de pedágios do País, confirmou, na semana passada, em fato relevante enviado ao mercado, que recebeu e está analisando "uma oportunidade de alienação de sua participação acionária na STP, apresentada em caráter não vinculativo". Entretanto, a comunicação da CCR não informa qual seria a empresa interessada nos ativos. O mercado especula que ela seria a FleetCor, uma das maiores empresas globais de cartões de pagamento de combustíveis, com receita líquida de US$ 1,2 bilhão em 2014.
No ano passado, a receita líquida da STP foi de R$ 744,5 milhões, e o lucro líquido, de R$ 131 milhões. A empresa opera em 12 estados e tem 5 milhões de clientes. A Sem Parar pertence à STP, que tem como acionistas a concessionária CCR (com participação de 34,24%); o fundador do negócio, Ivan Toledo (com 31,33%); o fundo americano Capital Group (com 11,41%); a Raízen (joint venture entre Shell e o Grupo Cosan, com 10%); a empresa de tecnologia GSMP (8,34%); e a espanhola Arteris (4,68%).
Segundo um dos sócios da Sem Parar, não há consenso se todos os acionistas vão se desfazer de suas fatias ou vender apenas uma parte delas. "A CCR está entre os que pretendem se desfazer de sua participação", disse a fonte. Não é a primeira vez que a Sem Parar é colocada à venda. Em 2011, o grupo, fundado em 2000, já tinha sido sondado por vários investidores, incluindo fundos de private equity (que compram participações em empresas), entre eles, o americano Advent, e a própria FleetCor.
A transação, se for confirmada, tem potencial para movimentar até R$ 4 bilhões se o grupo estrangeiro FleetCor, que seria o maior interessado no negócio, ficar com 100% do negócio. As conversas entre as duas empresas já duram alguns meses e agora estão focadas em definir se todos os sócios da Sem Parar venderão suas participações ou não. Analistas de mercado avaliam que a concretização do negócio tem viés positivo para a CCR.
A CCR ainda esclareceu, na nota emitida ao mercado, que detém uma participação de 34,2372% na STP e que, em qualquer evolução sobre o assunto, os termos do acordo de acionistas e demais condicionantes serão levados em conta para eventual aceitação da proposta. O negócio também terá que ter prévia aprovação do conselho de administração. "A CCR está sempre atenta às oportunidades em infraestrutura, dentro da sua estratégia de crescimento qualificado e disciplina de capital, orientada pelas normas vigentes e as boas práticas de governança corporativa", ressaltou a nota.
O negócio de meios de pagamento de cartões eletrônicos por tag no Brasil virou alvo de empresas estrangeiras nos últimos anos. "Essas empresas fazem captura de pagamentos como as companhias de cartões de crédito. Fundos de private equity e instituições financeiras, inclusive, estão de olho nesse negócio", afirmou o gestor de uma butique de fusões e aquisições. "Há espaço para crescer, e o diferencial será o serviço oferecido e a melhor tecnologia", afirmou a fonte, que tem conversado com investidores estrangeiros interessados no potencial desse mercado.
Para negociar sua venda, a STP contratou o BTG Pactual como assessor financeiro. Procurados, o BTG, a STP e a CCR não comentam o assunto. A FleetCor não retornou os pedidos de entrevista.
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