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Tributos

- Publicada em 20 de Janeiro de 2016 às 15:09

Declaração do IR pode representar captação de clientes

 Contabilidade  - Acordo - mãos -  divulgação stockphoto

Contabilidade - Acordo - mãos - divulgação stockphoto


STOCKPHOTO/DIVULGAÇÃO/JC
Pouco mais de um mês antes do início do prazo para a entrega da Declaração de Imposto de Renda Pessoa Física (Dirpf), que se inicia em março, os contribuintes já podem começar a organizar documentos e a se preparar para o momento de acertar as contas com o Leão. O período, normalmente marcado por um grande volume de trabalho extra para as empresas contábeis, também representa a oportunidade de entrar em contato com potenciais clientes, e pode trazer ganhos substanciais, quando bem-aproveitado. "Para se ter uma ideia do quanto esse documento pode ser relevante quando bem-explorado, atualmente, 50% dos nossos clientes mensais são oriundos do trabalho de Imposto de Renda Pessoa Física", declara o empresário contábil Célio Levandovski.
Pouco mais de um mês antes do início do prazo para a entrega da Declaração de Imposto de Renda Pessoa Física (Dirpf), que se inicia em março, os contribuintes já podem começar a organizar documentos e a se preparar para o momento de acertar as contas com o Leão. O período, normalmente marcado por um grande volume de trabalho extra para as empresas contábeis, também representa a oportunidade de entrar em contato com potenciais clientes, e pode trazer ganhos substanciais, quando bem-aproveitado. "Para se ter uma ideia do quanto esse documento pode ser relevante quando bem-explorado, atualmente, 50% dos nossos clientes mensais são oriundos do trabalho de Imposto de Renda Pessoa Física", declara o empresário contábil Célio Levandovski.
Para fidelizar o cliente, é preciso treinar o olhar para conseguir identificar aquelas demandas que, muitas vezes, nem mesmo o próprio contribuinte sabe que existem. "Se o cliente paga muito aluguel, daqui a pouco é mais vantajoso ter uma empresa para tributar esses aluguéis à parte. Outras vezes, a pessoa tem um volume de receitas com o qual já vale a pena constituir sociedade e emitir notas fiscais ou, ainda, é importante começar a pensar em fazer planejamento sucessório para evitar a incidência de altos impostos", exemplifica Levandovski.
O que irá fazer a diferença, defende o contador e diretor da Dondoni Contabilidade Flávio Dondoni, é o empresário começar a fazer da elaboração do documento e do contato com os clientes pessoas físicas um negócio. "É uma obrigação que muitas vezes as pessoas fazem sozinhas. Mas é possível agregar valor ao serviço prestado, melhorar a qualidade das informações prestadas e quantificar melhor os honorários para realmente fidelizar os clientes", ressalta Dondoni.
A maior parte dos empresários segue com a visão equivocada de que a Dirpf não traz retorno substancial à empresa. Porém, conforme Levandovski, essa é uma cultura que está mudando no País, principalmente devido ao maior cruzamento de informações pelo Fisco e investimento em tecnologia. "Nos Estados Unidos, como a fiscalização é rigorosa há muitos anos, as pessoas dedicam tempo a isso e procuram um contador. No Brasil, as pessoas estão ficando mais cuidadosas, porque a Receita tem trabalhado fortemente na otimização da sua base de dados", ressalta o empresário.
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Contribuintes aguardam liberação da tabela definitiva

Em 1 de março de 2016, os contribuintes podem iniciar a entregar à Receita Federal das declaração referente aos rendimentos obtidos durante o ano passado (ano-calendário 2015). De acordo com a Receita Federal, serão tributados aqueles cidadãos com renda anual acima de R$ 28.123,91 - ou seja, ganhos até valor estão isentos. De acordo com a Receita Federal, nem todos os detalhes da Declaração de Imposto de Renda Pessoa Física (Dirpf) 2016 estão fechados. A tabela foi corrigida em abril de 2015. "Historicamente, a tabela é corrigida em janeiro. Neste ano, a correção ainda não ocorreu, o que gera certa insegurança", declara o contador Célio Levandovski, do escritório Contadores Associados.
No entanto, a Receita esclarece que as mudanças não devem ser tantas a pontos de impedir que os contribuintes se preparem. Por isso, tanto contribuintes quanto empresas contábeis, mesmo sem o documento enviado em mãos, têm a oportunidade de começar a reunir comprovantes de despesas médicas e com educação, informe de aluguéis recebidos de bens móveis e imóveis, comprovantes de compra ou venda de imóveis, veículos e outros e valor do pagamento em pensão alimentícia.
Além disso, podem ser abatidos do imposto devido a contribuição à previdência oficial paga pelo empregador doméstico, contribuições aos Fundos dos Direitos da Criança e do Adolescente, para Incentivo à Cultura e à Atividade Audiovisual, ao Fundo do Idoso e a projetos desportivos e contribuições para o Programa Nacional de Apoio à Atenção Oncológica (Pronon) e para o Programa Nacional de Apoio à Atenção da Saúde da Pessoa com Deficiência (Pronas/PCD).
O contador e sócio-diretor da Attend Assessoria, Consultoria e Auditoria, Sandro Rodrigues, complementa que é sempre bom que os contribuintes mantenham bem arquivados todos os documentos que compuseram sua declaração. "A Receita Federal pode pedir explicações por meio de notificações. Assim, ficarão reduzidos ao máximo problema de qualquer natureza, especialmente no caso de o contribuinte ficar na malha fina", alerta Rodrigues. As declarações devem ser submetidas à análise do órgão fiscalizador até 29 de abril. As empresas e os bancos devem começar a encaminhar os comprovantes de rendimento salariais, pró-labore, distribuição de lucros, aposentadorias, pensões durante o mês que vem - até 29 de fevereiro. 

Procura por rascunho quase triplica

Receita amplia uso da internet para tornar mais rápido o atendimento

Receita amplia uso da internet para tornar mais rápido o atendimento


SITE RECEITA FEDERAL/REPRODUÇÃO/JC
O planejamento aos poucos encontra espaço em uma das principais obrigações do brasileiro: a prestação de contas ao Fisco. A procura pelo rascunho da Declaração do Imposto de Renda Pessoa Física (IRPF) quase triplicou em 2016 em relação ao ano passado. Segundo a Receita Federal, 174,8 mil contribuintes baixaram a ferramenta desde que o recurso foi lançado, há seis meses. O número representa um salto de 153% em relação aos 69 mil contribuintes que usaram o rascunho do Imposto de Renda em 2015. No entanto, representa apenas 0,6% dos cerca de 28 milhões de declarações esperadas para este ano. A ferramenta está disponível na página da Receita na internet e nos aplicativos do órgão para tablets e smartphones.
Usado pela primeira vez em 2014, o rascunho facilita a vida do contribuinte, que não precisa guardar documentos durante o ano inteiro e inserir os dados somente no período de entrega da declaração. Na prática, o rascunho funciona como um gerenciador fiscal, que permite o preenchimento gradual das informações, poupando tempo na hora de entregar a declaração do Imposto de Renda, em março e abril de cada ano.
O rascunho para a declaração de 2016 está disponível desde o fim de julho. O contribuinte pode usar a ferramenta até 28 de fevereiro. A partir de 1 de março, quando começa o prazo de entrega da declaração de 2016, o rascunho não poderá ser atualizado. O contribuinte poderá apenas transferir os dados para o programa preenchedor da declaração.
Neste ano, o rascunho da declaração do Imposto de Renda trouxe novidades. O contribuinte pode importar as informações da declaração do ano anterior para o rascunho e pode informar doações. A ferramenta agora permite a declaração de rendimentos recebidos de pessoas físicas (indicando o CPF da fonte pagadora), de rendimentos com exigibilidade suspensa (discutidos na Justiça) e de rendimentos isentos de lucro na alienação de bens. Ao contrário do ano anterior, o contribuinte pode alterar a palavra-chave usada para entrar no rascunho.
Em relação à declaração de 2017, o Fisco pretende antecipar o lançamento do rascunho. Segundo a Subsecretaria de Arrecadação e Atendimento do órgão, a ferramenta para a declaração do próximo ano deve estar à disposição do contribuinte em 1 de maio, no dia seguinte ao fim do prazo de entrega das informações do Imposto de Renda de 2016.