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Opinião

- Publicada em 11 de Janeiro de 2016 às 20:48

Você sabe qual o valor de sua empresa?

 José Luiz Machado arquivo pessoal.

José Luiz Machado arquivo pessoal.


ARQUIVO PESSOAL/DIVULGAÇÃO/JC
"O valor econômico de uma empresa pode ser determinado através de um dos modelos de avaliação, mas sua aplicação, frequentemente, gera questões que são objeto de discussões técnicas".
"O valor econômico de uma empresa pode ser determinado através de um dos modelos de avaliação, mas sua aplicação, frequentemente, gera questões que são objeto de discussões técnicas".
Notícias e circunstâncias diárias nos revelam a compra e venda de organizações por valores bem diferentes do que indicam seus patrimônios líquidos. Sabemos que essas negociações envolvem bem mais que objetivos apontados em demonstrações contábeis, pois são avaliadas também variáveis subjetivas, como credibilidade no mercado, valor da marca da empresa ou de seus produtos, atualização do valor de seus imóveis e equipamentos, além de aspectos relacionados com a tecnologia utilizada em sua operação.
Deste modo, em um momento histórico como o atual, em que o presente e o futuro se assemelham cada vez menos com o passado, faz-se necessário que os empreendedores tenham conhecimento das novas ferramentas que podem ter ao seu dispor para avaliarem o quanto realmente vale o seu negócio. O valor econômico de uma empresa pode ser determinado através de um dos modelos de avaliação, mas sua aplicação, frequentemente, gera questões que são objeto de discussões técnicas. Muitas vezes, são necessários ajustes no sentido de aproximar o valor ao ponto mais justo e em sintonia com o mercado. Além disso, a avaliação dependerá, em grande parte, das expectativas futuras do desempenho dos negócios e da qualidade de informações sobre ela e seu segmento.
A questão relevante é que, por vezes, os empreendedores não percebem que, se a casa estiver saudável e com uma boa estrutura de gestão, podem, sim, aparecer oportunidades de negócio, como venda, compra ou mesmo associação. Nesse momento é que aparece a importância de conhecer o valor da empresa. Caso contrário, com que base o empreendedor irá avançar na negociação? Com base no valor que indica a contabilidade?
Sabe-se bem que nesses termos a informação fica muito prejudicada, incompleta e, com certeza, não é o melhor ponto de referência a ser utilizado pelo empreendedor quando surge a necessidade de conduzir uma negociação ou mesmo adequação societária.
Sendo assim, é necessário que se utilizem além das informações contábeis métodos que vão sem dúvida ajudar a definir o valor econômico da empresa. Entre eles, podemos citar como exemplo os seguintes: modelo baseado no Patrimônio Liquido ajustado; modelo baseado no Fluxo de Caixa descontado; modelo baseado no Fundo de comércio ajustando a situação patrimonial contábil; modelo baseado no goodwill; e o modelo que utiliza o Ebitda, o Lucro antes dos Juros, Impostos, Depreciação e Amortização.
Com essa abordagem sobreavaliação de empresas, destacamos também a importância por parte do empreendedor de preparar seu negócio no sentido de ter um bom sistema de acompanhamento, controle e avaliação. Um sistema com o melhor perfil profissional possível. Só assim, além de criar melhorias de segurança em suas decisões, terá facilidade para o desenvolvimento de um trabalho de identificação do "Valor Econômico da Empresa". E, com isso, aumentar significativamente seu poder de decidir com segurança em negociações de venda, associações ou arranjos societários.
 

Uber e a inexorabilidade do mundo

As recentes agressões de motoristas de táxi de Porto Alegre contra condutores e usuários do serviço Uber e o aplauso do prefeito com o posicionamento de que "esta cidade tem dono" evidenciam que há pessoas sem a mente aberta o bastante para liderar, promover ou, pelo menos, aderir a processos de mudança, demonstrando que muitos mantêm arraigados hábitos, procedimentos e estruturas do passado.
Retrógrados aderem, gostam e aplaudem evoluções que lhes são convenientes ou que não lhes causam perturbação emocional ou financeira. Não reclamam do e-mail que substituiu cartas escritas à mão e transportadas de navio. Nem da televisão que tomou o lugar do rádio teatro. Nem do caixa automático que eliminou a ida à agência no horário bancário. Ou, ainda, da crescente compra eletrônica sem sair de casa.
Mas essa mesma parcela tem dificuldade de aceitar novidades como o Uber. Alegam que este subverte direitos adquiridos, territórios conquistados, zonas de conforto. Os fatos ocorridos em Porto Alegre evidenciam que não entenderam que o e-mail prejudicou carteiros, a conectividade do celular afetou profundamente os jornais impressos, a cibernética e os cartões reduziram o número de bancários... e por aí vai.
O mundo moderno será cada vez mais pautado pela desintermediação, pelo aproveitamento das ociosidades e pelo reaproveitamento e uso de coisas outrora descartáveis. Quem reclama do Uber ainda não percebeu o bafo na nuca que vem de aplicativos para partilhar despesas de viagem entre "caroneiros", aproveitar malas e porta-malas privados para necessidades e conveniências de carga fracionada, disponibilizar carros particulares em dias ou períodos de viagem do proprietário...
O mundo moderno dá adeus a monopólios, reservas de domínio e mercado, reinados criados pela "corte estatal". Prezados taxistas e prefeito, o "dono da cidade" ou "do mundo moderno" são seus habitantes e não o Estado e nem os políticos que o comandam dentro de feudos ou capitanias hereditárias doadas aos amigos do rei. Queiram ou não, "the world unfolds as it should", ou, como diriam nossas filhas aos namorados, "fica experto: a fila anda".

Que tal dar movimento aos benefícios corporativos?

O fenômeno multitarefa e o crescimento de cargas horárias no ambiente de trabalho acabaram deixando a divisão de uma vida profissional e pessoal para trás. Por conta disso, cada vez mais empresas brasileiras investem em programas de benefícios oferecidos para seus colaboradores. Além de atrair e reter talentos, tais ações ainda fazem com que o funcionário se sinta engajado e mais feliz para enfrentar toda a responsabilidade que vem pela frente.
É relativamente fácil identificar pessoas felizes no ambiente de trabalho, entretanto é um desafio manter todos engajados e comprometidos com a busca dos melhores resultados para a empresa. Ter em sua equipe um funcionário comprometido vai muito além de estar satisfeito, mas sim em sentir paixão e estar conectado com os objetivos da empresa. Naturalmente, quanto mais alto o índice de engajamento, maior será a produtividade, a lucratividade e menor será o índice de rotatividade das pessoas.
Uma pesquisa realizada recentemente pela Diesporte (Diagnóstico Nacional do Esporte) aponta que 45,9% da população brasileira não pratica atividade física, representando 67 milhões de pessoas em todo País. Por conta disso, o oferecimento de benefícios não financeiros tem se tornado umas das alternativas mais procuradas por empresas de diferentes tamanhos e segmentos. Querendo o bem-estar do funcionário e oportunidades para uma melhor qualidade de vida, os programas conseguem promover a melhora em várias frentes, como nas áreas de saúde, esporte, lazer, cultura, combatendo o estresse do dia a dia.
É possível perceber que a causa do sucesso deste tipo de oferta das empresas vem, justamente, da melhora do desempenho dos funcionários, que passam a ter mais motivação em seu trabalho e um vínculo maior com a corporação. Dito isso, fica mais fácil entender a necessidade de mudança e avanço dessa geração de trabalhadores, que está sempre em busca de algo novo e animador para manteraltos os níveis de motivação e produção.
Portanto, aposte no movimento! Coloque seus funcionários para gastar energia de forma descontraída e leve, para que passem a encarar a empresa não como uma obrigação a ser cumprida, mas sim uma verdadeira parceira na missão de atingir o tão desejado bem-estar.