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Repórter Brasília

- Publicada em 17 de Janeiro de 2016 às 22:26

No olho do furacão

Novas revelações sobre o petrolão e similares deixaram o governo ainda mais no olho do furacão, na última semana. As declarações do ex-diretor da Petrobras, Nestor Cerveró aumentaram a chama que já vem queimando. Em mais uma enxurrada de declarações em delação premiada, ele disse que Fernando Collor de Mello (PTB-AL) afirmou ter falado com o ex-presidente Luís Inácio Lula da Silva (PT), que teria garantido que estavam à sua disposição a presidência e todas as diretorias da BR Distribuidora. Para reforçar, o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, afirmou que Fernando Collor tinha "um bando de asseclas na BR Distribuidora". Uma situação incontornável. Não é possível acreditar de boa-fé que um escândalo dessas proporções possa ter ocorrido sem o beneplácito ou conhecimento do fato por parte das mais altas autoridades da República.
Novas revelações sobre o petrolão e similares deixaram o governo ainda mais no olho do furacão, na última semana. As declarações do ex-diretor da Petrobras, Nestor Cerveró aumentaram a chama que já vem queimando. Em mais uma enxurrada de declarações em delação premiada, ele disse que Fernando Collor de Mello (PTB-AL) afirmou ter falado com o ex-presidente Luís Inácio Lula da Silva (PT), que teria garantido que estavam à sua disposição a presidência e todas as diretorias da BR Distribuidora. Para reforçar, o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, afirmou que Fernando Collor tinha "um bando de asseclas na BR Distribuidora". Uma situação incontornável. Não é possível acreditar de boa-fé que um escândalo dessas proporções possa ter ocorrido sem o beneplácito ou conhecimento do fato por parte das mais altas autoridades da República.
Jeito de governar
Para o deputado federal Alceu Moreira (PMDB, foto), não há condições de que um nível de corrupção como esse não esteja autorizado sem ser do conhecimento do presidente da República: Lula e Dilma. Em sua opinião, "a sociedade inteira sabe. Esse negócio de eu não sabia, não existe. Não acredito que a cúpula não soubesse das situações de uma empresa como a Petrobras. E vale ressaltar que a Dilma fazia parte do conselho". É o jeito de governar. "Exercício do poder pelo poder do pagamento", assinala.
Mais policial que político
Assim não surpreende que, nos últimos dias, tenham se avolumado as referências de envolvimento direto ou indireto do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) no escândalo do petróleo e, agora, seja a presidente Dilma Rousseff (PT) que apareça no noticiário - que é mais policial que político, como mostra em editorial o Estado de S.Paulo. Em matéria de escândalos, Lula está escolado. Haja vista o mensalão, que o tempo se encarregou de rebaixar a astro de grandeza secundária numa constelação de atentados muito mais brilhantes à moralidade pública. Mas agora o noticiário registra, a partir de informações constantes da delação premiada do notório Nestor Cerveró. A referência ao acordo entre Lula e Collor, quando o primeiro cumpria seu segundo mandato presidencial, baseia-se em delação premiada de Nestor Cerveró e consta da denúncia apresentada ao STF pelo procurador-geral da República, Rodrigo Janot. Essa denúncia tem como acusado o deputado petista Vander Loubet (MS). São suspeitas que precisam ser devidamente investigadas e provadas. Governistas e petistas apressaram-se a reforçar a gravidade da acusação a FHC. Pode-se fazer exatamente o mesmo sobre a acusação a Dilma.
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